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Economia Bolsonaro faz acenos a China e Índia no primeiro dia da reunião de cúpula dos Brics em Brasília

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O presidente disse que nenhum ministro vai integrar a nova legenda. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

No primeiro dia da reunião dos Brics, em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro manteve encontros bilaterais com os chefes de governo da China, Xi Jinping, e da Índia, Narendra Modi, acenando para acordos com os dois países. Nesta quinta-feira (14) ocorrerão outros dois encontros com os presidentes da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e da Rússia, Vladimir Putin. As informações são do jornal O Globo.

Na reunião com os chineses, que durou cerca de 40 minutos, Bolsonaro e Xi Jiping assinaram nove atos, entre acordos e memorandos de intenções, e fizeram promessas mútuas de ampliação e fortalecimento das relações bilaterais. Bolsonaro, que antes de assumir a Presidência da República, no início do ano, via a China com ressalvas, afirmou que o país asiático faz parte do futuro do Brasil.

Durante um seminário sobre o Novo Banco de Desenvolvimento do Brics, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o Brasil está negociando a criação de uma área de livre comércio com a China. Segundo uma fonte a par da negociação, as conversas partiram da China e estão ainda em estágio inicial. O Brasil tem hoje um fluxo de comércio com o gigante asiático de cerca de US$ 100 bilhões por ano.

Bolsonaro confirmou que irá às comemorações do Dia da República, na Índia, em 26 de janeiro de 2020. Ele disse que quer aproveitar a visita para avançar nas conversas sobre acordos comerciais e melhorar a cooperação em áreas como biocombustíveis e ciência e tecnologia. Modi salientou o quanto a data é importante para os indianos, ressaltando que tem interesse em aprimorar a cooperação com o Brasil, sobretudo nos setores de processamento de alimentos e na agropecuária. O primeiro-ministro disse ainda que, paralelamente aos encontros governamentais, quer aproximar os setores privados dos dois países.

Esta é a 11ª vez que os líderes do Brics (bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) se reúnem. A sigla, que originalmente não tinha os sul-africanos, foi criada pelo economista britânico Jim O’Neil em 2001 para designar grandes economias emergentes. Quando o bloco foi criado, em 2006, também ganhou um objetivo de defesa da multipolaridade e de aumento da influência dos emergentes nas instituições multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional. Essa ênfase política perdeu peso com Bolsonaro, devido ao alinhamento do seu governo com os Estados Unidos.

Estão em Brasília para a reunião de cúpula os presidentes da China (Xi Jinping), da Rússia (Vladimir Putin) e da África do Sul (Cybil Raphamosa), além do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Junto com o Brasil, esses países representam algo como US$ 3,6 trilhões em exportações, US$ 3,2 trilhões em importações e um Produto Interno Bruto (PIB) que, somado, chega a US$ 40,5 trilhões, dos quais US$ 23,5 trilhões da China.

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