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Política Bolsonaro, Lula, Moro, Doria e Ciro já têm candidatos a governador nos maiores Estados brasileiros; veja os nomes

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Primeiro turno das eleições será em 2 de outubro, e o segundo turno, se houver, no dia 30 do mesmo mês. (Foto: Antonio Augusto/TSE)

Fundamentais para garantir espaço aos pré-candidatos à Presidência da República, os palanques dos maiores Estados do País se transformaram em alvo de intensa disputa. A dez meses da eleição de 2022, fatores como desempenho nas pesquisas e estrutura partidária têm influenciado a formação das redes de apoio.

Juntos, São Paulo, Minas, Rio, Bahia e Rio Grande do Sul concentram 53,5% (78,4 milhões) do total de eleitores do País. São esses locais que os presidenciáveis devem priorizar nos próximos meses para construir a rede de sustentação que os permita chegar ao Palácio do Planalto.

À frente nas pesquisas, que lhe dão vitória no primeiro turno, Lula tem o cenário mais favorável na construção dos palanques. O problema do petista, nos próximos meses, será administrar os duelos entre os potenciais aliados que o querem como cabo eleitoral.

A definição das alianças do ex-presidente dependerá do avanço ou não das negociações para a formação de uma federação partidária com PSB, PCdoB, PV e PSOL. Se for concretizada a federação, o grupo dos partidos que se unirem só poderá ter um candidato por Estado.

Em São Paulo, o PT quer o ex-prefeito Fernando Haddad como candidato e o PSB, em conversas avançadas para apoiar Lula, exige que o ex-governador Márcio França encabece uma chapa com o apoio dos petistas. No Rio Grande do Sul, a situação é semelhante. Os petistas querem lançar o deputado estadual Edgar Pretto e o PSB, o ex-deputado federal Beto Albuquerque.

Nos outros Estados do grupo que possuem mais eleitores a situação é mais tranquila. Na Bahia, o senador Jaques Wagner (PT) vai disputar o governo. No Rio, há encaminhamento para o PT apoiar Marcelo Freixo (PSB). Em Minas, os petistas se dividem em ter um candidato próprio ou compor uma aliança com o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).

Em segundo lugar nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PL) tenta garantir palanques nos cinco maiores Estados apostando, principalmente, em seus ministros. Deve ter Onyx Lorenzoni no Rio Grande do Sul, João Roma na Bahia e Tarcísio Gomes de Freitas em São Paulo. No Rio, o candidato será o atual governador Cláudio Castro (PL). Em Minas, o presidente vai disputar o apoio do governador Romeu Zema (Novo) com Sergio Moro (Podemos), João Doria (PSDB) e Felipe d’Ávila (Novo).

Filiado a um partido com menor estrutura, Moro, por enquanto, enfrenta grande dificuldade para formar o seu palanque. O Podemos não tem nomes ainda para concorrer no Rio, Minas, Bahia e Rio Grande do Sul. Em São Paulo, há uma articulação para uma aliança com o deputado estadual Artur do Val (Patriota), conhecido como Mamãe Falei. Integrante do MBL, ele foi o quarto colocado na disputa pela prefeitura de São Paulo no ano passado.

Apesar de o PSDB ter uma estrutura e tradição maiores, Doria também não tem encontrado facilidade para montar sua rede de apoios. Os tucanos programam ter Rodrigo Garcia, atual vice-governador, como candidato em São Paulo e Ranolfo Vieira Júnior, também atual vice, no Rio Grande do Sul.

Na Bahia, o partido deve apoiar ACM Neto, que já teve embates públicos com Doria. Em Minas, os tucanos devem se aliar a Zema. No Rio, a tendência é apoiar o nome que for indicado pelo prefeito Eduardo Paes (PSD), provavelmente o atual presidente da OAB, Felipe Santa Cruz.

Ciro Gomes (PDT) é outro com dificuldades para formar os palanques. No Rio, deve ter o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT). Em São Paulo, o partido discute ou o apoio a Guilherme Boulos (PSOL) ou lançar uma candidatura própria, que pode ser da ex-reitora da USP Suely Vilela. Em Minas, há conversas com Kalil. Uma outra possibilidade é ter um nome próprio ainda indefinido.

Na Bahia, é certa a coligação com ACM Neto, com possibilidade de indicar o vice da chapa ou o candidato ao Senado. No Rio Grande do Sul, o plano inicial era lançar o atual presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, mas o desgaste provocado pelo rebaixamento do time no Campeonato Brasileiro colocou a ideia em suspenso. Há chance de o PDT apostar no ex-deputado Vieira Cunha (RS) ou se aliar a Beto Albuquerque (PSB), caso a parceira do PSB com o PT no estado não vingue.

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