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Brasil Bolsonaro não se compromete na disputa mais concorrida da história para o cargo de procurador-geral da República

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O pedido de investigação tem o objetivo de levar a Procuradoria a investigar o presidente pelo fato. A decisão sobre a abertura ou não de investigação, no entanto, cabe à procuradora Raquel Dodge. (Foto: STF)

Na terça-feira (18) foi anunciado o resultado da votação interna dos integrantes do MPF (Ministério Público Federal). Os procuradores Mário Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Blal Dallou foram os três primeiros colocados e agora disputam a indicação do presidente Jair Bolsonaro ao comando da PGR (Procuradoria-Geral da República).

O detalhe é que, correndo literalmente por fora da lista tríplice, e sem participar dos debates nos últimos 30 dias, um dos nomes mais fortes é o da atual chefe do órgão, Raquel Dodge. Ela tem chances de ser a escolhida, pois o presidente pode ignorar o resultado da votação da categoria.

A expectativa da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) é entregar a lista oficialmente a Bolsonaro ainda nesta semana. Depois da escolha do presidente, o indicado tem de ser aprovado pelo Senado. Bonsaglia, que é subprocurador, recebeu 478 votos, seguido pela também subprocuradora-geral Frischeisen (423 votos) e pelo procurador regional Dalloul (422 votos). A votação teve a participação de 946 integrantes da carreira (82,5%) – cada um podia votar em até três candidatos.

Mesmo de fora da lista, Raquel Dodge é vista entre os governistas como o nome mais forte, principalmente por ter apoio de parlamentares como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A própria procuradora-geral disse, na semana passada, que estava à disposição, caso fosse indicada por Bolsonaro. O presidente não é obrigado pela Constituição a escolher um dos candidatos submetidos a ele. Também não há prazo para definir um indicado – o mandato de Dodge se encerra em setembro deste ano. A expectativa da ANPR é de que a escolha de Bolsonaro ocorra em breve.

“Tudo é possível”

A Constituição estabelece que o indicado para chefiar o Ministério Público Federal tem que integrar a carreira e ter mais de 35 anos de idade. Na terça-feira pela manhã, Bolsonaro disse que “tudo é possível” na escolha do futuro procurador-geral da República. “Todo mundo, todos que estão dentro, fora da lista, tudo é possível. Vou seguir a Constituição”, afirmou o presidente.

Os três mais votados

Mário Bonsaglia

Integrante do MP desde 1991, é doutor em direito pela Universidade de São Paulo. Considerado experiente na área criminal e visto como independente, Bonsaglia aparece pela terceira vez na lista tríplice. Foi diretor da ANPR entre 1999 e 2001.

Luíza Frischeisen

Tornou-se procuradora da República em 1992. É subprocuradora Geral da República desde 2015, lotada na procuradoria-geral da República, no exercício de ofício criminal junto ao Superior Tribunal de Justiça. É doutora em Direito, pela Universidade de São Paulo-USP.

Blal Dalloul

Ingressou no Ministério Público em 1985, como servidor público, e no quadro de procuradores em 1996. Atuou na PRM de Presidente Prudente (SP), e na PR/MS. Trabalhou em diversas áreas do órgão, com ênfase em direitos humanos e direito criminal.

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