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Política Bolsonaro negou que vá ocorrer uma reforma ministerial e disse que o ministro da Educação é excelente

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Na avaliação de Bolsonaro, a atuação do ministro Abraham Weintraub é excelente. (Foto: Fabio Rodrigues/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) negou hoje a intenção de fazer uma reforma ministerial no começo do próximo ano. “Toda semana vocês [a imprensa] trocam um ministro meu”, disse. “Não está previsto. Por enquanto não tem nada que me leve a trocar um ministro que seja”, afirmou Bolsonaro.

Reportagem da Folha mostrou que o Planalto quer realizar alterações no primeiro escalão em 2020, com a troca de três ministros: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Abraham Weintraub (Educação) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). Bolsonaro conversou com jornalistas na tarde de hoje, ao sair do Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência, em Brasília.

Perguntado sobre a avaliação que faz do ministro da Educação, Bolsonaro disse ver como “excelente” o desempenho de Weintraub na pasta. “Excelente”, disse o presidente. “Um ministério bastante complicado, tomado pela esquerda há décadas, e [que estava] conduzindo a educação do Brasil num mau caminho, olha a prova do Pisa”, afirmou Bolsonaro.

O presidente se referia à avaliação internacional do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), divulgada este mês. A avaliação mostrou que o desempenho dos estudantes brasileiros está estagnado desde 2009. O Brasil aparece entre as 20 piores colocações no ranking internacional. Ao todo, foram analisados 79 países e territórios.

Os resultados, divulgados pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), são da edição de 2018 do exame e não dizem respeito à gestão de Jair Bolsonaro (PSL), que assumiu a Presidência em 2019. No início da tarde, Bolsonaro deixou sua residência oficial para participar de uma confraternização de fim de ano oferecida pelo gabinete do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, em uma casa de eventos de Brasília.

Após a ida à confraternização, Bolsonaro visitou um funcionário do Planalto que sofreu um acidente e estava internado no Hospital das Forças Armadas. Antes de voltar ao Alvorada, o presidente fez duas paradas na Esplanada dos Ministérios e na Praça dos Três Poderes para falar com policiais militares e turistas que pediram para tirar fotografias com ele.

Mesmo que deixe o MEC, a aposta é que Weintraub possa ocupar outro cargo na gestão Bolsonaro.

Ele chegou à pasta em abril para ocupar o lugar que era de Ricardo Vélez Rodríguez, demitido após um processo de disputas internas.

Na equipe econômica, é dada como certa a saída do almirante de esquadra Bento Albuquerque, de Minas e Energia. Com ele, o segundo escalão também deve ser trocado, com mudanças nas quatro secretarias (Óleo e Gás, Energia, Mineração e Planejamento), coordenadas pela secretaria-executiva.

Como uma saída honrosa, Bolsonaro estuda indicar o ministro para a vaga destinada à Marinha no STM (Superior Tribunal Militar). O posto será aberto em maio do ano que vem com a aposentadoria do ministro Alvaro Luiz Pinto, que completará 75 anos.

Bento preenche quase todos os pré-requisitos: é almirante de esquadra, está na ativa e é um dos veteranos. No entanto, não é o mais antigo na carreira, critério que costuma ser levado em conta na escolha. Para o comando de Minas e Energia, o nome mais forte, no momento, é o do deputado federal Fernando Coelho Filho (DEM-PE), ex-ministro da pasta no governo de Michel Temer. Embora seja alvo de críticas de parlamentares, a saída do general Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, é vista como remota.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-nega-que-va-ocorrer-reforma-ministerial-e-diz-que-o-ministro-da-educacao-e-excelente/ Bolsonaro negou que vá ocorrer uma reforma ministerial e disse que o ministro da Educação é excelente 2019-12-14
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