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Brasil Bolsonaro negou a possibilidade do ‘imposto do pecado’: o ministro da Economia estudava o aumento do imposto para produtos como bebidas alcoólicas e açúcar

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Presidente Jair Bolsonaro em viagem para a Índia. (Foto: Alan Santos/PR)

O presidente Jair Bolsonaro negou nesta sexta-feira (24), a possibilidade de criação de um imposto sobre produtos que podem fazer mal à saúde, apelidado de “imposto do pecado”. “Aumentar cerveja não, está descartado”, disse o presidente com bom humor logo após sua chegada no hotel onde está hospedado em Nova Délhi, na Índia, para uma missão de quatro dias.

“Não teremos qualquer majoração de cara tributária. Houve também um ruído muito forte de que estaríamos criando dois pedágios. Zero a possibilidade disso”, afirmou Bolsonaro.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, havia afirmado nesta semana no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que sua pasta analisava um aumento no tributo em produtos como cigarros, bebidas alcoólicas e alimentos açucarados. “Estou doido para elevar o imposto do açúcar, pedi para similar tudo”, disse Guedes na Suíça.

“Paulo Guedes, desculpa aqui, você é meu ministro, te sigo 99%, mas aumento de imposto para cerveja não”, afirmou, destacando que “não tem como aumentar carga tributária no Brasil”.

Alfinetadas

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chegou à Índia reclamando de críticas feitas pelos seus seguidores nas redes sociais e se dispondo a cobrir as despesas da viagem com recursos próprios — R$ 23 mil líquidos, segundo o mandatário.

“Grande parte da despesa dessa viagem é bancada pelo cartão corporativo. Se vocês quiserem que eu devolva o cartão, eu zero e pago a viagem com o meu salário”, declarou ele em um vídeo feito durante o trajeto pelas ruas de Nova Délhi.

“[São] R$ 23 mil líquidos por mês. Que eu não estou reclamando, não. Estão me sobrando R$ 23 mil por mês, dá para pagar essa viagem pelo Brasil, fora do Brasil, além da despesa lá no Alvorada e Granja do Torto.”

Bolsonaro revelou que o governo “deve fechar 2019 com R$ 9 milhões de gastos com cartão corporativo”.

Em outubro do ano passado, o presidente foi alvo de boatos nas redes sociais referentes às despesas com o cartão corporativo. Na ocasião, uma notícia falsa apontava que Bolsonaro havia “batido recorde” de gastos, consumindo “R$ 8,2 milhões” do dinheiro público. As postagens viralizaram no Twitter.

Comentários agressivos

Enquanto circulava de carro pelas ruas da capital da Índia, Bolsonaro aproveitou para reclamar de uma parte de seus seguidores. Segundo ele, esses apoiadores estão deixando comentários agressivos em sua página no Facebook. Repetiu então uma estratégia que já havia sido utilizada, em tom de alerta: “O povo da Argentina tratou o (Mauricio) Macri de forma semelhante. Olha quem voltou para lá. A turma da (Cristina) Kirchner, da Dilma, do Lula, do Foro de São Paulo.”

“É impressionante como as pessoas escrevem coisas da cabeça, assim, sem qualquer fonte e sem qualquer origem. E parte de forma agressiva nos comentários. Calma, pessoal.”

Bolsonaro lembrou que seu mandato vai até o fim de 2022 e que, nesse período, só aceitará “críticas construtivas” quando entender que cometeu algum erro, de fato. “Não esperem que eu esteja 100% contigo. Nem em um casamento dá 100%. E, aqui, tem coisas que a gente destoa. Agora, não potencialize isso.”

“Me critique quando realmente eu errar. Se eu errar, desce o cacete. Agora, enquanto está em fase de gestação, discussão, estudo… Calma, pessoal. Calma aí. Se não, não vai dar certo.”

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