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Mundo Bolsonaro parabeniza novo primeiro-ministro no Reino Unido: “Conte com o Brasil”

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Johnson herda um partido governante e um país dividido. (Foto: Reprodução/Twitter)

Pelo Twitter, o presidente Jair Bolsonaro parabenizou Boris Johnson pela vitória na disputa pela liderança do Partido Conservador — que o levará a assumir nesta quarta-feira como primeiro-ministro do Reino Unido — e disse que ele poderá contar com o Brasil na busca pelo livre comércio. As informações são do jornal O Globo.

“Parabéns @BorisJohnson, novo primeiro-ministro do Reino Unido, eleito com o compromisso louvável de respeitar os desígnios do povo britânico. Conte com o Brasil na busca por livre comércio, na promoção da prosperidade para nossos povos, e na defesa da liberdade e da democracia”, escreveu Bolsonaro na rede social.

O ex-prefeito de Londres, ex-chanceler e ardoroso partidário de um Brexit a qualquer custo teve 66% dos votos dos 159.320 filiados do Partido Conservador, Johnson derrotou o chanceler Jeremy Hunt na disputa interna e tomará posse nesta quarta-feira, após audiência com a rainha Elizabeth II.

Johnson herda um partido governante e um país divididos, em uma crise em parte provocada por ele próprio, ao liderar uma ala dos conservadores que se opôs a qualquer acordo de transição para a saída da UE (União Europeia) que mantivesse vínculos entre o Reino Unido e o bloco.

O fracasso de May, que renunciou após falhar três vezes em aprovar no Parlamento o acordo que negociou com a UE, aprofundou essas divisões. A tendência é que elas se acentuem ainda mais conforme se aproxima o dia 31 de outubro, prazo que o Reino Unido tem para deixar a União Europeia, na qual ingressou em 1973.

Em um breve discurso logo após o anúncio oficial de sua vitória, Johnson afirmou que pretende “energizar o país e garantir o Brexit no dia 31 de outubro”. Ele reforçou sua oposição a Jeremy Corbyn, líder da oposição trabalhista, que se posicionou em favor de um novo referendo sobre a saída do bloco europeu.

“Nós vamos entregar o Brexit e derrotar o trabalhista Jeremy Corbyn”, disse Johnson.

Ele agradeceu a sua antecessora Theresa May, de quem sempre foi um crítico, reconheceu que haverá questionamentos sobre sua eleição, mas afirmou que os britânicos “não estão assustados” com o Brexit, que foi decidido em um referendo em 2016 por 52% a 48% dos votos.

“Vocês parecem assustados? Vocês se sentem assustados? Eu não acho que vocês pareçam assustados”, disse ele a integrantes do Partido Conservador reunidos no Centro de Conferências Rainha Elizabeth, em Londres.

Nesta quarta, após ser empossado pela rainha, Johnson se dirigirá à residência oficial do primeiro-ministro, no número 10 da Downing Street, onde começará a montar seu Gabinete.

Possibilidade de novas eleições

A escolha de Johnson, entretanto, é tão polarizadora que diversos ministros do Gabinete de May, como Philip Hammond, da pasta das Finanças, declararam que pretendiam renunciar ou se demitir caso sua vitória fosse confirmada, juntando-se a um crescente exército de rebeldes que estão determinados a lutar para impedir um Brexit não negociado. Opositores no Partido Conservador não descartam nem aderir a uma moção de censura para derrubar Johnson.

Como apontou uma análise da agência Bloomberg, a divisão no Parlamento britânico e a indisposição do bloco europeu para fazer novas concessões são sinais de que só uma nova eleição poderá ser capaz de solucionar o impasse do Brexit. E, para isso, a retórica desafiadora, as gafes e a criatividade do premier recém-escolhido o transformam em um cabo eleitoral perfeito para o Partido Conservador, conversando com uma nação já fraturada pela rivalidade de classes e pela desigualdade.

O primeiro sinal claro de insatisfação com o governo que ainda nem se formou veio na quinta-feira, quando mais de 30 conservadores desafiaram as ordens do partido e ajudaram a aprovar uma medida destinada a impedir que o próximo líder forçasse uma saída da União Europeia sem acordo com o bloco e sem a aprovação do Parlamento.

Essa hipótese vinha sendo considerada publicamente por Johnson. Na semana passada, o Escritório de Responsabilidade Fiscal do Reino Unido divulgou uma estimativa que prevê uma dívida de 30 bilhões de libras esterlinas caso a saída sem acordo seja confirmada.

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