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Brasil Bolsonaro quer que o seu vice, ex-general Hamilton Mourão, participe de debates para explicar declarações polêmicas

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Aliados acreditam em "ingenuidade política" do ex-militar. (Foto: Reprodução)

Horas depois de a campanha de Jair Bolsonaro anunciar que o seu vice, o ex-general Hamilton Mourão, ficaria de fora de agendas e debates nos próximos dias, no fim da tarde dessa quinta-feira o próprio presidenciável do PSL defendeu que o seu colega de chapa compareça aos programas promovidos por emissoras de TV com os vices, para explicar as declarações polêmicas que tem protagonizado.

De acordo com Bolsonaro, Mourão que dar explicações e defender a tese de que as suas declarações eram de cunho pessoal e não um posicionamento da campanha. A cúpula da sigla entende que a participação do ex-general em debates é a oportunidade para o militar da reserva deixar claro que não se trata também de uma proposta de governo.

“Roda Viva”

Mourão é esperado, na próxima segunda-feira, na cadeira central do programa “Roda Viva”, da TV Cultura, onde os presidenciáveis e personalidades de várias áreas são sabatinadas por jornalistas. No dia seguinte, o canal SBT promoverá um debate com os candidatos a vice-presidente da República.

Nessa quinta-feira, o próprio Bolsonaro confirmou, em mensagem direto de seu leito no Hospital Albert Einstein, o entendimento da direção da legenda no sentido de que Mourão deveria comparecer ao debates. Antes, um comunicado do PRTB – partido de Mourão – informou que o ex-militar, por decisão da coligação, não participaria dos programas. E que na próxima semana só participará de eventos fechado.

A declaração de Mourão, que defendeu a extinção do décimo-terceiro salário e o abono de férias, causou, mais uma vez, mau estar na campanha. Pela primeira vez, Bolsonaro foi ao Twitter criticar publicamente seu vice. O presidenciável teria ficado bastante contrariado e ligou pessoalmente para Mourão para reclamar.

Advertências

De acordo com interlocutores da campanha do PSL, o ex-general já havia sido advertido outras três vezes por seus aliados para que fosse mais comedido em suas palestras. Ele também foi orientado a evitar temas controversos, a fim de poupar a candidatura.

Na quarta vez, Bolsonaro decidiu por ele mesmo expor a rusga com o companheiro de chapa na disputa pelo Palácio do Planalto, que no entanto seguiu expondo opiniões pessoais, inadvertidamente. Entre assessores próximos de Bolsonaro, o entendimento é que Mourão não age por “deslealdade” e sim pelo que eles avaliam como “ingenuidade política.”

 

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