Sexta-feira, 29 de março de 2024
Por Redação O Sul | 3 de maio de 2019
Em uma rápida transmissão ao vivo pelo Facebook, o presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que não irá criar um novo imposto para as igrejas, principalmente as evangélicas. “Não existe por parte do governo federal nenhuma hipótese de novo imposto para igrejas”, disse.
O presidente fez o pronunciamento na quinta-feira (02), direto de Santa Catarina, onde participou de um encontro de evangélicos. O empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, também participaram do vídeo.
Na transmissão, que durou menos de 15 minutos, Bolsonaro contou aos internautas que gravou com o apresentador do SBT Silvio Santos e que o programa deve ir ao ar neste domingo (05).
Ele aproveitou a presença de Hang para falar sobre a medida provisória da liberdade econômica, que foi editada pelo Executivo nesta semana. “O Luciano vinha trabalhando favoravelmente para que editássemos a medida provisória da liberdade econômica”, disse sobre o empresário. Hang agradeceu ao presidente e disse que o País só irá crescer através do liberalismo econômico. “Vamos fazer do Brasil uma das maiores nações do mundo”, declarou.
Bolsonaro falou ainda sobre a criação de um colégio militar em São Paulo e se mostrou disposto a levar a iniciativa para Santa Catarina. “Só educação tira o Brasil do buraco em que se encontra”, disse ele. Nesta semana, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou um corte de 30% no orçamento das universidades públicas do País.
O presidente aproveitou ainda a presença do general Heleno para comentar sobre a situação da Venezuela. “Ainda consideramos a situação da Venezuela indefinida”, disse Heleno. O ministro-chefe do GSI afirmou ainda que o governo não considera o que ocorreu no país vizinho uma derrota para o presidente autodeclarado Juan Guaidó.
Heleno e Bolsonaro afirmaram que as pressões internacionais podem ajudar a tirar o Nicolás Maduro do poder. “As pressões internacionais podem mostrar aos civis que ainda não entenderam a gravidade do problema”, disse. Bolsonaro afirmou que há internamente uma fissura entre os militares da Venezuela, e a tendência é que isso suba e chegue à alta patente.
Ele afirmou ainda que o que acontece na Venezuela influencia a economia no Brasil devido ao preço do petróleo. O presidente comentou brevemente sobre a situação da Argentina e demonstrou preocupação com uma possível volta de Cristina Kirchner ao poder.
O presidente citou ainda brevemente a situação do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) e disse que, por ele, o órgão ficaria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública.