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Brasil Bolsonaro sobrevoa as áreas afetadas por ciclone bomba em Santa Catarina

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Presidente na chegada ao aeroporto em Santa Catarina. (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Acompanhado de deputados aliados e do Centrão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) realizou um sobrevoo por Santa Catarina sobre áreas afetadas pelo ciclone que passou pelo Estado no início da semana. O presidente desembarcou em Florianópolis no sábado (4) pela manhã, e da pista do Aeroporto Internacional Hercílio Luz embarcou no helicóptero da Força Aérea.

Bolsonaro foi recepcionado pela vice-governadora, Daniela Reinert (PSL), já que o governador catarinense, Carlos Moisés (PSL), está em isolamento domiciliar por ter testado positivo para a covid-19. Acompanharam o presidente na comitiva o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e o secretário Nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves. Após o sobrevoo, que durou cerca de uma hora, Bolsonaro se reuniu com a equipe técnica da Defesa Civil catarinense para apresentação de um levantamento dos estragos.

O ciclone bomba que passou pelo Estado deixou um rastro de destruição, atingindo todas as regiões e provocando uma série de desabamentos, destelhamentos e destruição de lavouras. Nove pessoas morreram em Santa Catarina e uma no Rio Grande do Sul.

Prefeitos de cidades da Grande Florianópolis atingidas pelo ciclone também estiveram no saguão do aeroporto. A expectativa é de que o presidente libere recursos para a construção das cidades atingidas. Juliano Duarte Campos (PSB), de Governador Celso Ramos, disse que os prejuízos na cidade alcançam R$ 200 milhões. O valor é mais que o dobro da arrecadação anual da cidade, que fica na região metropolitana da capital e arrecada algo em torno de R$ 90 milhões por ano.

O presidente realizou o sobrevoo no helicóptero Super Puma, da Força Aérea, que é mais espaçoso que o helicóptero presidencial. Na aeronave embarcaram a comitiva presidencial, deputados, senadores e a vice-governadora.

Entenda o fenômeno

Com rajadas de vento que ultrapassaram 130km/h, estragos em mais de 135 municípios e pelo menos nove mortos, o fenômeno que atingiu Santa Catarina é chamado de ciclone bomba. A formação ganha esse nome pois é um tipo de ciclone que se intensifica rapidamente, explica o meteorologista da NSC Comunicação Leandro Puchalski.

Sempre que um ciclone ganha intensidade em poucas horas, é chamado de ciclone bomba, segundo Puchalski. O ciclone bomba que atingiu Santa Catarina semana passada se formou no Rio Grande do Sul.

A explicação para a formação de um ciclone é que o ar quente e úmido (menos denso), vai para as camadas superiores da atmosfera. Enquanto isso, o ar frio e seco (mais denso) é rebaixado para a superfície, o que gera a redução da pressão atmosférica. A condensação do ar quente libera calor e gera instabilidade na área. Por consequência, o ciclone se forma, explica Puchalski.

Além do ciclone, a frente fria que estava no Estado também gerou temporais. Foi a junção dessas duas coisas que fez com que o estrago fosse maior, segundo Laura. Ela explica que a ação do ciclone ficou mais concentrada na parte Sul do Estado, e que o Norte e no Oeste, os danos foram causados pela ação dos temporais.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-sobrevoa-as-areas-afetadas-por-ciclone-bomba-em-santa-catarina/ Bolsonaro sobrevoa as áreas afetadas por ciclone bomba em Santa Catarina 2020-07-04
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