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Economia Bolsonaro tem atribuído a recente alta dos combustíveis a casos de corrupção em refinarias de petróleo nos governos petistas

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Bolsonaro volta a rechaçar interferência na Petrobras. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a rechaçar nesta segunda-feira (21), a possibilidade de interferência na Petrobras e a culpar corrupção na estatal, além do ICMS, pela alta dos combustíveis. “Alguns querem que a gente interfira na Petrobras. Não pode fazer isso. Até porque o próprio pessoal da Petrobras, a começar pelo presidente, responderia por ter aceitado uma interferência”, disse Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan. “Vilões são a roubalheira na Petrobras e o ICMS.”

Em ensaio para seu discurso nas eleições de 2022, Bolsonaro tem jogado a recente alta dos combustíveis no colo de casos de corrupção em refinarias de petróleo nos governos petistas. “Se duas (refinarias) tivessem sido concluídas, já seríamos autossuficientes em diesel e gasolina, já seria suficiente para preço estar muito mais barato.”

Sem especificar o assunto, Bolsonaro disse durante a entrevista ter conversado na manhã desta segunda com o príncipe da Arábia Saudita junto ao ministro de Relações Exteriores, Carlos França. A Arábia Saudita é uma potência na área de petróleo.

Pesquisa

Segundo pesquisa de opinião divulgada nesta segunda pela BTG/FSB, o presidente Jair Bolsonaro é o principal responsável pela disparada nos preços dos combustíveis.

Para os ouvidos, o culpado pelo reajuste seria o governo, com 29% das acusações dos entrevistados. Seguido pela política de preços da Petrobras (22%), governadores, por causa dos impostos estaduais (21%), aumento do preço do petróleo provocado pela guerra na Ucrânia (18%), todos os anteriores (5%), nenhum 1%, e não souberam ou não quiseram responder (4%).

O Instituto FSB ouviu 2 mil pessoas das 17h do dia 18 às 15h do dia 20, e a pesquisa está registrada no TSE sob o número BR-09630/2022.

Reajustes

No último dia 10, a Petrobras anunciou o aumento de 18,8% na gasolina e de 24,9% no diesel nas refinarias, além de 16,1% no gás liquefeito de petróleo (GLP). Os novos valores começaram já no dia seguinte.

Desde outubro de 2016, a Petrobras adota a política de Preços de Paridade de Importação (PPI), que vincula o preço dos derivados de petróleo ao mercado internacional. Após cinco anos da mudança, o combustível no Brasil concentra a maior alta da história, superando a inflação em mais de 30%.

A pesquisa também perguntou sobre o apoio à PEC 32, da reforma administrativa e aponta que 55% da população é a favor e 32% contra. Cinquenta e três por cento acredita que a reforma tenha um impacto mais eficiente no Estado, enquanto 23% é convicto do contrário.

O presidente Jair Bolsonaro comentou o atraso das privatizações e das reformas administrativa e tributária, e culpou o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, durante a primeira metade do seu governo, mas reiterou que apesar da troca por Arthur Lira, ambas devem empacar por conta do ano eleitoral.

Bolsonaro disse que pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para fazer o “mínimo possível” na reforma tributária, já que nos seus 28 anos de Congresso, o presidente não viu nenhuma proposta avançar nesse sentido.

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