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Brasil Bolsonaro vai extinguir os ministérios da Cultura e dos Esportes. Já a decisão sobre o futuro do Ministério das Mulheres e o dos Direitos Humanos ficou para depois

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Presidente eleito quer as pastas do Esporte e da Cultura absorvidas pela futura pasta da Cidadania. (Foto: Agência Brasil)

Nessa quarta-feira, em meio à reta final da composição de seu governo, o presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou três novos auxiliares a criação de uma pasta “turbinada” para a área social, batizada de Ministério da Cidadania, sob o comando do gaúcho Osmar Terra. Essa foi a primeira escolha de um nome do MDB para o primeiro escalão do futuro governo.

Já foram confirmados até o momento 19 ministros e Bolsonaro admitiu a possibilidade de ter até 22. Isso representa um número quase 50% maior do que o anunciado durante a campanha, quando prometeu 15 pastas. Terra, que já foi ministro de Desenvolvimento Social no governo de Michel Temer, assumirá uma estrutura à qual serão somadas as gestões do Esporte e da Cultura. Também ficarão sob o seu comando os programas sociais de relevância.

“O Bolsa Família vai ser um programa que vai estimular muito a questão da geração de emprego e renda, por orientação do presidente também, principalmente para os jovens do Bolsa Família. Vai se integrar melhor com a área de esportes”, disse, logo depois de ter sido anunciado.

Ao fim de um dia de reuniões no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), onde funciona o gabinete de transição, Bolsonaro anunciou ainda a escolha do deputado Marcelo Álvaro Antônio (PSL-MG) para o Turismo. Ele é o segundo nome do PSL, partido do presidente eleito, cujos parlamentares já haviam se queixado de falta de prestígio.

DEM

Mesmo com as indicações, o DEM, sigla do futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, é o que tem maior número de representantes, com três nomeações. Foram três anúncios quase que simultâneos nesta quarta (28), quando foi confirmado também o nome de Gustavo Canuto, atual secretário-executivo da Integração, para o recém-criado Ministério do Desenvolvimento Regional. Ele foi chefe de gabinete do ex-ministro Helder Barbalho (MDB), filho do senado Jader Barbalho e governador eleito do Pará.

Os nomes dos três futuros auxiliares foram anunciados em meio a uma intensa circulação de parlamentares no CCBB, em número superior ao visto ao longo do primeiro mês do governo de transição. Os escolhidos negaram que tenham sido escolhas partidárias, e sustentaram que foram indicações de bancadas ou técnicas, caso de Canuto.

Apesar da grande quantidade de nomes apresentados no mesmo dia, Bolsonaro deixou para semana que vem a definição do futuro ministro do Meio Ambiente, que havia prometido para esta quarta. Na reta final, o nome do ex-secretário de Meio Ambiente de São Paulo, Ricardo Salles (Novo), era o mais forte, mas acabou ficando em suspenso.

Ainda segundo Bolsonaro, o tema ficará para a próxima semana, quando ele deve concluir a formação de seu governo. Ainda estão pendentes de anúncios os ministérios de Minas e Energia, Trabalho e Meio Ambiente. As pastas de Direitos Humanos e Mulheres ainda não foram definidas se terão status de ministério.

“Isso vai ser decidido [Ministério das Mulheres], houve um apelo por parte da bancada feminina. Grande parte presente aqui. Elas querem, vocês querem, o 22º ministério, das mulheres? A gente aumenta mais um ou não?”, perguntou o eleito a repórteres mulheres.

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