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Política Bolsonaro visita secretário do Distrito Federal cotado para ser ministro da Segurança Pública

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O agora ministro Anderson Torres acompanhado do presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Reprodução/Twitter)

Fora da agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro saiu do Palácio do Planalto na tarde desta quinta-feira (4) para se reunir com o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, cotado para ser ministro da pasta que criada após desmembramento do atual Ministério da Justiça.

Torres, que é delegado da Polícia Federal (PF), publicou no Twitter uma foto ao lado do presidente e disse ter recebido Bolsonaro para conversar e tratar de “assuntos locais com relação à segurança pública”. Um dos assuntos foi a realização de protestos nas ruas de Brasília. No início da semana, o presidente recomendou a apoiadores que não façam uma manifestação no domingo (7), para evitar um conflito com opositores, que também marcaram um protesto na mesma data.

Bolsonaro deixou a sede do governo federal por volta das 14h15min e saiu da secretaria cerca de uma hora e meia depois. Antes de encontrar Torres, que não esperava a visita, ele passou no Departamento de Trânsito do Distro Federal (Detran-DF).

Na terça-feira (2), ele afirmou que estuda recriar o Ministério da Segurança Pública, que seria responsável pela PF e pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), entre outros órgãos. Na ocasião, Bolsonaro disse que esse é um desejo da Frente Parlamentar da Segurança Pública e que poderia conversar com o presidente da frente, o deputado federal Capitão Augusto (PL-SP).

“Existe a possibilidade. A tal da bancada de segurança tem essa intenção. Talvez eu converse com o Capitão Augusto essa semana. Se a gente decidir voltar, eu vou dar o nome do ministro antes de começar a tramitar o projeto para a gente evitar especulações. Tem que ser alguém que entenda o assunto, realmente, para ser ministro da Segurança Pública”, disse o presidente.

A possibilidade de desmembramento já havia sido confirmada por ele no dia 7 do mês passado. Ele disse que já conversou com o chefe da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, que teria concordado com a medida caso seja necessária. O presidente preferiu não prever prazo para isso acontecer.

“Pode acontecer. Não está prevista ainda, tem muita coisa pela frente, não vou entrar em embate de divisão agora”, disse ao chegar ao Palácio da Alvorada no fim da tarde. “Já conversei com André [Mendonça, ministro da Justiça], se tiver lá na frente, não digo pressão, mas uma necessidade, o que você acha? Ele disse que sem problema”, complementou.

Perguntado se o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) pode assumir a pasta da Segurança Pública em caso de divisão, Bolsonaro disse que sim.

“No futuro, quem sabe. É meu amigo desde 1982”, afirmou.

O jornal O Globo revelou em dezembro do ano passado que o presidente desejava recriar a pasta e entregar o ministério para Fraga. Bolsonaro negou na ocasião, mas em janeiro admitiu a ideia, o que provocou reação com o então ministro Sérgio Moro.

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