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Brasil A Bovespa fechou em alta e renovou recorde, em dia de corte da nota de crédito do Brasil

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Bolsa recuou 0,89%, influenciada por mercado externo.(Foto: EBC)

O principal índice da bolsa paulista fechou em alta nesta sexta-feira (23), após chegar a cair por alguns minutos com o rebaixamento da nota de crédito soberano do Brasil pela agência internacional de risco Fitch por volta das 13h. Com isso, o indicador renovou a máxima histórica pelo quarto pregão seguido, atingindo ainda a marca de 8 dias consecutivos de avanço.

O Ibovespa subiu 0,7%, aos 87.293 pontos. No ano, a bolsa passa a acumular alta de 14,25%.

No mercado de câmbio, o dólar fechou em queda de 0,21% sobre o real, em sintonia com a trajetória da moeda sobre outras divisas de países emergentes, cotado a R$ 3,2402.

A Fitch cortou a nota do Brasil de “BB” para “BB-“, mas revisou a perspectiva de negativo para estável, citando déficits fiscais persistemente elevados e ambiente político desafiador.

No geral, o rebaixamento já era esperado após a suspensão da votação da reforma da Previdência pelo governo e também depois que a Standard & Poor’s cortou a nota brasileira em janeiro.

Rebaixamento já era esperado

Segundo o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, o rebaixamento já estava precificado e no curto prazo deve ter pouco impacto na atividade econômica, uma vez que o cenário externo permanece favorável, com alta liquidez e investidores estrangeiros mantendo apetite por ativos de maior risco como os de países emergentes.

“O rebaixamento já estava dado. O mercado já precificou que não tem reforma da Previdência. Se for aprovada, será um bônus”, disse Agostini.

Para o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito, o mercado “deu de ombros” para o rebaixamento, uma vez que “os ativos financeiros brasileiros oscilam antes por conta de motivos externos do que por motivos domésticos”.

Ele alerta, entretanto, que o corte da nota do Brasil representa um sinal de extrema preocupação com a situação fiscal e política do País. “O Brasil hoje faz parte do seleto grupo de países como Bolívia, Seicheles, Geórgia, República Dominicana, Bangladesh e Vietnam. Mais que isso: “BB”- era o rating da Argentina antes do seu colapso em 2001. É um recado forte que a Fitch nos dá, portanto”.

Viés positivo

A semana foi marcada por renovação de máximas históricas para o índice, com o viés positivo ganhando respaldo do fluxo de investidores para a bolsa, assim como na perspectiva para a retomada da economia, destaca a Reuters.

Nesta sexta, corroborando a visão positiva para a economia, o IPCA-15 – prévia da inflação oficial do País – subiu 0,38% em fevereiro, a segunda leitura mais fraca para o mês desde a implantação do Plano Real.

“Esses resultados deverão reacender as apostas nos mercados quanto a possibilidade do Banco Central dar mais um corte adicional na taxa básica de juros na reunião de março, levando a Selic a 6,5% ao ano”, escreveram analistas da Coinvalores em nota a clientes.

Destaques

A rede Magazine Luiza liderou a ponta positiva do Ibovespa durante o pregão, depois de divulgar que cresceu mais de 300% em 2017, no melhor resultado já registrado. No melhor momento do dia, as ações da verejista subiram 7,4%, para a cotação recorde histórica de R$ 87,44, segundo a Reuters.

Já as ações da BRF se destacaram a ponta negativa do índice, após a empresa divulgar prejuízo maior e ter recomendações sobre suas ações reduzidas pelo JPMorgan.

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