Terça-feira, 20 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 2 de janeiro de 2020
A moeda norte-americana subiu 0,33%, a R$ 4,0232.
Foto: Marcos Santos/USP ImagensO principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou alta nesta quinta-feira (2), primeiro pregão de 2020, renovando recorde de pontuação, amparado por um cenário de otimismo global relacionado à fase 1 do acordo comercial entre os Estados Unidos (EUA) e China. Nesta quinta-feira (2), o Ibovespa subiu 2,53%, a 118.573 pontos. A moeda norte-americana subiu 0,33%, a R$ 4,0232, na primeira sessão do ano.
A bolsa brasileira fechou 2019 aos 115.645 pontos, acumulando no ano alta de 31,58% – a maior variação anual desde 2016. A máxima de fechamento de 2019 foi registrada no dia 26 de dezembro, quando o Ibovespa encerrou a sessão aos 117.203 pontos.
Em meio a um clima de final de ano otimista, o dólar encerrou 2019 cotado a R$ 4,0098, acumulando no ano uma alta de 3,50%, depois de saltar 16,92% em 2018 e subir 1,93% em 2017. Já o dólar turismo terminou o ano vendido perto de R$ 4,18, sem considerar o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
O dólar operou perto da estabilidade durante boa parte da manhã, mas começou a subir em relação ao real no início da tarde, em um movimento de acomodação, depois de sucessivas quedas durante o mês de dezembro.
No mercado doméstico, o destaque foi o número de emplacamentos de carros em 2019, 8,65% mais do que no ano anterior, no melhor desempenho desde 2014. A previsão para 2020 é de alta de 9,6% nas vendas de veículos novos, segundo a Fenabrave.
Também nesta quinta foi divulgada a terceira prévia do Ibovespa, com as entradas de Carrefour Brasil, Hapvida, Cia Hering e SulAmerica, além de Totvs. A nova composição do índice começará a valer a partir da próxima segunda-feira (6).
A B3 anunciou nesta quinta novas políticas de tarifas para a renda variável e mercado de ações, com o objetivo de simplificar a cobrança e facilitar a vida de pequenos investidores, incluindo pessoas físicas. Ainda segundo a bolsa, essas mudanças visam estimular o aumento dos volumes negociados por meio de descontos mais profundos para clientes que ampliarem seus volumes.
Entre as alterações, a taxa de manutenção de conta, que chega atualmente a cerca de R$ 110 por ano, será zerada. Além disso, a tarifa de negociação de ações cairá cerca de 10% para pessoas físicas em geral.
Agentes financeiros continuam enxergando o mercado acionário brasileiro com otimismo para 2020, contando com uma aceleração da retomada econômica do país, o que se reflete nas carteiras recomendadas para janeiro, com papéis mais vinculados a consumo doméstico e ao setor de construção civil.