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Mundo Brasil fica fora da lista de países que receberão 500 milhões de vacinas doadas pelos Estados Unidos

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Fornecimento lento de vacinas para as nações mais pobres significa que a crise vai durar mais do que precisava. (Foto: Ragul Krishnan/Unicef)

O governo dos Estados Unidos assinou um acordo com a farmacêutica Pfizer para fornecer 500 milhões de doses de vacina contra a covid-19 para 92 países pobres até junho de 2022. A Casa Branca faz o anúncio em comunicado divulgado nesta quinta-feira (10).

Os imunizantes serão entregues por meio da aliança Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS), para países de baixa renda e de renda “médio-baixa”, como Afeganistão, Angola e Síria, segundo o consórcio. Eles receberão as doses até o próximo ano.

O Brasil ficou de fora desta distribuição porque, apesar de fazer parte da Covax, é considerado um país que pode comprar suas próprias vacinas. Ao lado do Brasil estão cerca de 80 países, como Argentina, Canadá e Reino Unido.

O presidente americano Joe Biden disse em entrevista coletiva que parte das vacinas já começarão a ser despachadas ainda em agosto deste ano “assim que saírem da linha de produção”.

“Os EUA estão fornecendo esse meio bilhão de doses, sem compromisso”, afirmou o democrata. “Nossas doações de vacinas não incluem pressão por favores ou concessões em potencial. Estamos fazendo isso para salvar vidas.”

O chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, agradeceu a doação do país norte-americano para a Covax em uma postagem no Twitter. Ele garantiu que essa “importante contribuição” do governo americano será usada para proteger a população mundial mais vulnerável.

A informação havia sido antecipada na véspera pelos jornais “The New York Times” e “The Washington Post”, citando fontes ligadas à negociação. A agência internacional de notícias Reuters também confirmou a existência deste acordo.

Na quarta-feira (9), antes de embarcar para a Inglaterra, onde acontece o encontro do G7 – grupo que reúne as maiores economias do mundo –, o presidente americano Joe Biden disse que faria um anúncio sobre uma estratégia global de vacinação.

Fontes citadas pelo “Times” afirmaram que os EUA pagarão um preço abaixo do praticado no mercado pelas doses e que 200 milhões delas serão distribuídas ainda em 2021. O restante, 300 milhões, será entregue no próximo ano.

Não há informações sobre como elas serão divididas.

Em maio, os EUA anunciaram uma doação de 80 milhões de doses vacinas. Um primeiro carregamento começou a ser distribuído semana passada e incluiu o Brasil. Essa remessa não tem relação com as novas 500 milhões de doses contratadas da Pfizer.

Fim de junho

Os EUA se comprometeram a redistribuir cerca de 80 milhões de doses das vacinas AstraZeneca, Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson para outros países até o final de junho. Do total, 25 milhões de doses começaram a ser enviadas em 3 de junho.

O Brasil é um dos mais de 40 países que receberão parte desta primeira remessa. Não foi divulgado, no entanto, um número exato de quantas doses o País irá receber – isso porque será preciso dividir 6 milhões delas com outros 14 países da América Latina.

A remessa destinada ao Brasil será entregue pela Covax, que vai gerenciar 19 milhões de doses, distribuídas da seguinte forma (em valores aproximados):

— 6 milhões para América do Sul e Central: Brasil, Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador, Paraguai, Bolívia, Guatemala, El Salvador, Honduras, Panamá, Haiti, Comunidade do Caribe e República Dominicana.

— 7 milhões para a Ásia: Índia, Nepal, Bangladesh, Paquistão, Sri Lanka, Afeganistão, Ilhas Maldivas, Malásia, Filipinas, Vietnã, Indonésia, Tailândia, Laos, Papua Nova Guinea, Taiwan, e as Ilhas do Pacífico.

— 5 milhões para a África, distribuídas entre os países selecionados em coordenação com a União Africana.

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