Quinta-feira, 25 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 10 de junho de 2021
A cantora Katy Perry, a atriz Whoopi Goldberg e o ex-jogador de futebol David Beckham estão entre as celebridades que pediram ao G7 que compartilhe vacinas contra a covid-19 com os países mais pobres.
A carta aberta aos líderes do G7 (Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Canadá, Estados Unidos e Japão) solicita que os países destinem às nações pobres pelo menos 20% do estoque de vacinas entre junho e agosto, o que equivale a 150 milhões de doses.
A reunião de cúpula do G7 acontecerá no Reino Unido a partir desta sexta-feira (11).
“O mundo passou um ano e meio lutando contra a pandemia de covid-19, mas o vírus continua se propagando em muitos países e produzindo novas variantes, com o risco de nos levar de volta ao ponto de partida”, afirma a carta das celebridades.
“Isto significa mais fechamentos de escolas, mais interrupções no atendimento médico e mais consequências econômicas, o que ameaça o futuro das famílias e crianças em todos os lugares”, acrescenta o texto.
Entre os signatários, que incluem vários embaixadores da boa vontade do Unicef, estão Liam Neeson, Orlando Bloom, Priyanka Chopra Jonas e Whoopi Goldberg.
Também assinaram a carta as cantoras Katy Perry e Angélique Kidjo e estrelas do esporte como Sergio Ramos, o piloto Fernando Alonso e o tenista Andy Murray.
Compromisso
Os líderes do G7 vão se comprometer a distribuir ao menos 1 bilhão de doses de vacinas contra a covid-19 pelo mundo, principalmente aos países mais pobres, para acabar com a pandemia do coronavírus até 2022.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (10) pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, que recebe a partir desta sexta os chefes de governo das outras nações integrantes do grupo.
A ideia, segundo o governo britânico, é que os países integrantes do G7 compartilhem, financiem e estabeleçam um plano para ampliar a produção de vacinas contra o coronavírus. Além do Reino Unido, integram o bloco Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos.
Da parte do Reino Unido, a previsão é de entrega de 100 milhões de doses, remanescentes do bem sucedido plano de vacinação do país.