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Geral Brasil foi o país com o maior número de ambientalistas mortos em 2014

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Questão do desmatamento gera conflitos sociais

Relatório divulgado ontem pela ONG (organização não governamental) britânica Global Witness indica que o Brasil lidera a lista de países com  maior número de ativistas que defendem o meio ambiente e o direito à terra assassinados em 2014. A publicação reúne informações de 17 países.

Em 2014 foram mortos no Brasil 29 ativistas, de acordo com o relatório. Deste total, quatro são indígenas. A maioria dos assassinatos estaria relacionada a conflito por posse de terra. A Colômbia aparece como o segundo país com maior número de mortes de ativistas (25 assassinatos), sendo mais da metade indígenas. Em seguida estão Filipinas (15), Honduras (12) e Peru (9).

O relatório Quantos Mais?, da Global Witness, em 2014, aponta que foram registradas 116 mortes de ativistas nos 17 países pesquisados. O número representa um aumento de 20% em relação ao registrado pela ONG em relatório divulgado em 2013. A maior parte dos assassinatos ocorreram na América Central e América do Sul (88). A segunda região mais afetada foi o Sudeste Asiático, conforme a ONG. Além das mortes, a publicação relata que os ativistas enfrentam riscos como a violência física e restrição à liberdade.

A organização apela aos governos e à comunidade internacional que investiguem os crimes e punam os culpados. “Os governos nacionais não estão protegendo os direitos dos ambientalistas de crescentes ameaças de projetos de agronegócio, mineração, madeireiras e de hidrelétricas”, registra o texto da Global Witness.

A Secretaria de Direitos Humanos, da Presidência da República, informou que o governo brasileiro tem atuado com pioneirismo em um programa de proteção a defensores de direitos humanos coordenado pelo Estado. Atualmente, o Programa de Proteção a Defensores de Direitos Humanos tem 415 ativistas sob tutela. Desses casos, 142 envolvem o combate pelo direito à terra, 111 os direitos dos povos indígenas e 50 a luta pela defesa do meio ambiente.

Para ingressar no programa, é preciso que haja solicitação formal. Entre as medidas protetivas estão: visitas in loco no ambiente de atuação do defensor, articulação com órgãos envolvidos na solução das ameaças e solicitação às autoridades competentes de proteção policial em casos de grave risco e vulnerabilidade.

Os países abrangidos pela publicação da Global Witness são: Brasil, Colômbia, Filipinas, Honduras, Peru, Guatemala, Tailândia, Paraguai, México, Indonésia, Miamar, Equador, Uganda, Índia, Costa Rica, África do Sul e Camboja.

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https://www.osul.com.br/brasil-foi-o-pais-com-o-maior-numero-de-ambientalistas-mortos-em-2014/ Brasil foi o país com o maior número de ambientalistas mortos em 2014 2015-04-20
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