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Mundo “Brasil não aceita que o mundo resolva diferenças pela força”, diz ministro Mauro Vieira na abertura do G20

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O ministro das Relações Exteriores discursou na abertura do evento, que ocorre até quinta-feira (22) no Rio de Janeiro.

Foto: Reprodução
O ministro das Relações Exteriores discursou na abertura do evento, que ocorre até quinta-feira (22) no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução)

O ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira abriu nesta quarta-feira (21) o encontro de chanceleres do G20, o grupo das maiores economias do mundo.

Vieira afirmou que o Brasil não não aceita um mundo em que as diferenças sejam resolvidas pela força militar e disse que a ONU está paralisada. Ele discursou na abertura do evento, que ocorre até quinta-feira (22) no Rio de Janeiro.

O ministro afirmou que há uma “paralisia do Conselho de Segurança da ONU em relação aos conflitos em curso” e que esse estado de inação “implica perda de vidas”.

Ele também criticou a cifra de US$ 2 trilhões que, conforme explanação, é gasta com orçamento militar, enquanto a os programas de ajuda estão estagnados em US$ 60 bilhões por ano, ou seja, menos de 3% dos gastos militares.

Faltam ações concretas para resolver problemas de desigualdade e mudanças climáticas, que ameaças existenciais, segundo ele.

Encontro G20

O principal tema do encontro, segundo o Itamaraty, será a reforma de organismos multilaterais, como a Organização das Nações Unidas (ONU).

Também serão debatidos o combate à fome e a transição energética. Essa será uma prévia da cúpula com participação dos chefes de estado do G20, a ser realizada em 18 e 19 de novembro, também no Rio de Janeiro.

O G20 não é uma instituição como a ONU ou a Organização Mundial do Comércio, que têm secretariado. Na prática, é um grupo de diálogo. Ao país que preside temporariamente o G20, cabe receber os representantes de outros países, organizar as reuniões e pautar as discussões.

O Brasil preside desde 1º de dezembro de 2023 o G20. O mandato vai até 30 de novembro deste ano. Como presidente temporário do grupo, o Brasil escolheu três temas prioritários para serem discutidos ao longo do ano. Os temas são os seguintes:

Combate à fome, à pobreza e às desigualdades.
Transição energética e enfrentamento às mudanças climáticas.
Reformas das instituições multilaterais.

Estão presentes os seguintes representantes:

Brasil – Mauro Vieira (Ministro das Relações Exteriores)
Índia – Vellamvelly Muraleedharan (Ministro de Estado das Relações Exteriores)
África do Sul – Naledi Pandor (Ministra das Relações Exteriores)
União Africana – Albert M. Muchanga (Comissário de Comércio e Indústria)
Argentina – Diana Mondino (Ministra das Relações Exteriores)
Austrália – Katy Gallagher (Ministra das Finanças, Ministra das Mulheres, Ministra do Serviço Público)
Canadá – Mélanie Joly (Ministra das Relações Exteriores)
China – Ma Zhaoxu (Vice-Ministro Executivo das Relações Exteriores)
União Europeia – Josep Borrell (Alto Representante da União Europeia)
França – Stéphane Séjourné (Ministro das Relações Exteriores)
Alemanha – Annalena Baerbock (Ministra das Relações Exteriores)
Indonésia – Retno Lestari Priansari Marsudi (Ministra das Relações Exteriores)
Itália – Edmondo Cirielli (Vice-Ministro das Relações Exteriores)
Japão – Yōko Kamikawa (Ministra das Relações Exteriores)
México – Alicia Bárcena (Ministra das Relações Exteriores)
Coreia do Sul – Cho Tae-yul (Ministro das Relações Exteriores)
Rússia – Sergey Lavrov (Ministro das Relações Exteriores)
Arábia Saudita – Faisal bin Farhan Al-Saud (Ministro das Relações Exteriores)
Turquia – Hakan Fidan (Ministro das Relações Exteriores)
Reino Unido – David Cameron (Secretário de Estado das Relações Exteriores)
EUA – Antony Blinken (Secretário de Estado).

O G20 é formado pelos seguintes membros:

África do Sul;
Alemanha;
Arábia Saudita;
Argentina;
Austrália;
Brasil;
Canadá;
China;
Coreia do Sul;
Estados Unidos;
França;
Índia;
Indonésia;
Itália;
Japão;
México;
Reino Unido;
Rússia;
Turquia;
União Europeia;
União Africana.

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