Segunda-feira, 13 de outubro de 2025

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Mundo “O Brasil não tem problema com Israel, tem com Netanyahu”, diz Lula ao comentar o cessar-fogo em Gaza

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O petista falou que os países têm que trabalhar para alcançar uma “paz definitiva”.

Foto: Ricardo Stuckert/PR
O petista falou que os países têm que trabalhar para alcançar uma “paz definitiva”. (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nessa segunda-feira (13), que o Brasil tem problema com o primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e não com o país do Oriente Médio. “O Brasil não tem problema com Israel, o Brasil tem problema é com Netanyahu. A hora que Netanyahu não for mais governo, não haverá nenhum problema entre o Brasil e Israel, que sempre tiveram uma relação muito boa”, disse Lula em entrevista coletiva em Roma, ao ser questionado sobre o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas, que foi mediado pelos Estados Unidos.

“Eu não sei se é definitivo ou não, mas eu estou feliz porque é um começo muito promissor. O fato do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, ter ido ao parlamento em Israel, ter falado é muito importante. Eu espero que aqueles que ajudaram Israel na sua posição de virulência agora ajudem a ter uma paz definitiva”, declarou o presidente brasileiro.

“Antes tarde do que nunca. Finalmente, parece que se encontrou uma saída para o conflito entre Israel e os palestinos. Me parece que há muita possibilidade de o acordo ser definitivo e isso é muito importante”, declarou em entrevista no Fórum Mundial da Alimentação, promovido pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

“É um dia muito importante para a humanidade, o fato que uma coisa que não deveria ter acontecido, mas aconteceu e poderia ter sido resolvida mais cedo, mas não foi resolvido. É um motivo de alegria de saber que o povo palestino e o povo de Israel vão viver em paz”, falou.

O petista falou que os países têm que trabalhar para alcançar uma “paz definitiva” e reafirmou que o Brasil não tem problemas com o povo de Israel, mas apenas com o primeiro-ministro daquele país, Benjamin Netanyahu.

Lula afirmou ainda que chegou o momento de resolver a guerra entre Ucrânia e Rússia. “Ela (guerra) já cansou todo mundo”.

Entenda

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um documento de cessar-fogo na Faixa de Gaza nesta segunda, junto com os países que contribuíram para mediar a trégua: Egito, Catar e Turquia. O republicano disse que o acordo coloca os países como garantidores do cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista Hamas.

“O documento vai definir regras e regulamentos e muitas outras coisas”, disse Trump antes de assiná-lo.

A assinatura do documento foi feita durante uma cúpula com diversos líderes mundiais em Sharm el-Sheikh, no Egito, que foi convocada por Washington e Cairo para avançar as discussões sobre as próximas fases do plano de paz de Trump.

Antes do início da cúpula, o presidente egípcio Abdel Fatah Al-Sissi disse que Trump era o “único” capaz de trazer paz à região. Israel e Hamas foram pressionados pelos Estados Unidos, países árabes e Turquia a concordarem com a primeira fase do cessar-fogo. A trégua começou na sexta-feira, 10.

Mas permanecem grandes questões sobre o que acontecerá a seguir, com temores de um possível retorno à guerra. O encontro reflete a vontade internacional de dar sequência ao acordo.

Mais de 20 líderes mundiais participaram da cúpula, incluindo o rei Abdullah da Jordânia, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o emir do Catar Sheikh Tamim bin Hamad Al Thani, o presidente da França Emmanuel Macron, o primeiro-ministro do Reino Unido Keir Starmer e o chanceler da Alemanha Friedrich Merz.

Israel e Hamas não têm contatos diretos e não era esperado que comparecessem. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, não participou do evento por conta de um feriado judaico. Já o presidente da Autoridade Palestina (AP), Mahmoud Abbas, compareceu e cumprimentou Trump.

Israel rejeitou que a AP assumisse qualquer papel em Gaza, mas o plano do presidente americano prevê que uma entidade palestina revitalizada pudesse assumir o controle do território no futuro.

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