Domingo, 28 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 2 de novembro de 2020
Cerca de 4,9 milhões de pessoas se recuperaram da doença até o momento.
Foto: Roque de Sá/Agência SenadoO Brasil chegou a 160.253 mortes por Covid-19 nesta segunda-feira (2). São 179 vítimas a mais que no dia anterior. Os dados são do Ministério da Saúde. O País contabiliza 5.554.206 casos de Covid-19, segundo a pasta. Acréscimo de 8.501 casos em 24 horas. Cerca de 4,9 milhões de pessoas se recuperaram da doença até o momento. Outras 395,5 mil estão em acompanhamento.
O Brasil é o segundo País com mais mortes por coronavírus, o primeiro é os Estados Unidos, com 236.880.
O número de mortos chega a 756,9 mortes por milhão de habitantes –segundo cruzamento de dados do Ministério da Saúde com a estimativa populacional do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A taxa coloca o Brasil na 4ª posição do ranking mundial. O Peru é o país onde a Covid-19 mais mata em relação ao número de habitantes. São 1.042 mortes por milhão de pessoas. Distrito Federal, Rio de Janeiro, Roraima, Mato Grosso e Amazonas têm taxas mais altas.
Fiocruz
A presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), Nísia Trindade, afirmou nesta segunda que espera que comece até março do ano que vem a imunização contra a Covid-19 com a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca. A Fiocruz assinou um acordo, em agosto, para transferência de tecnologia e produção dessa vacina no Brasil. Segundo Nísia, a produção deve começar entre janeiro e fevereiro.
“A nossa expectativa é que possamos encaminhar todo esse processo da vacina que precisa ter a validação da pesquisa. Entre os meses de janeiro e fevereiro estaremos iniciando a produção. Todo trabalho acompanhado pela agência Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e, assim, temos toda a esperança que possamos, no primeiro trimestre de 2021, iniciar esse processo de imunização, como um dos instrumentos importantes para que nós possamos lidar com essa pandemia e todos os impactos na nossa sociedade”, disse Nísia.
Nísia destacou que a vacina é fundamental, mas é uma das ações de saúde pública que a Fiocruz vem desenvolvendo. “No nosso caso, primeiro, nós afirmamos a importância da vacina como instrumento de saúde pública e a importância que o mundo tenha até mesmo mais de uma vacina, dadas as condições dessa doença, em que há ainda tantas perguntas sem respostas”, disse.
A presidente explicou que o acordo com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca e define uma encomenda tecnológica, assegurando ao Brasil 100 milhões de doses de vacina no primeiro semestre de 2021, que é fruto de uma prospecção realizada na Fiocruz, pela Secretaria de Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde e de uma ação interministerial que culminou com encaminhamento de uma medida provisória pela Presidência da República para o Congresso Nacional.