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Brasil O Brasil registra 496 novas mortes por coronavírus e o total de óbitos vai a 11.123

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Número de mortes pela covid-19 passa de 11 mil no Brasil. (Foto: Reprodução)

Em meio ao silêncio do presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Saúde, Nelson Teich, lamentou neste domingo (10), por meio de suas redes sociais, o fato de o Brasil ter ultrapassado o número de 10 mil mortos pela Covid-19. A manifestação ocorreu horas antes de a pasta confirmar 496 novas mortes causadas pelo novo coronavírus nas 24 horas anteriores, elevando o total de óbitos a 11.123.

“Hoje é um dia marcado por sentimentos muito distintos: o sentimento especial de Dia das Mães e o sentimento que reflete o sofrimento e a tristeza das mais de 10 mil mortes causadas pela Covid-19”, afirmou o ministro, em vídeo postado em suas redes sociais.

Teich também se solidarizou com as famílias que enfrentaram um Dia das Mães mais triste, por terem perdido seus parentes ou por esses estarem atuando no enfrentamento ao vírus.

“Aqui vai minha solidariedade, o meu carinho, àquelas mães que perderam seus filhos ou filhas; àquelas mães que estão com seus filhos na linha de frente, que têm angústia, com medo do que pode acontecer com eles; aos filhos que perderam suas mães, porque algumas mães certamente foram perdidas neste caminho”, disse o ministro.

O ministro da Saúde também disse que sua pasta e o governo federal estão trabalhando exaustivamente para que a “a gente saia desse problema o mais rápido possível e com o menor número de vidas perdidas”.

O balanço deste domingo do Ministério da Saúde aponta que a quantidade de pessoas infectadas com a doença aumentou para 162.699 —foram adicionados 6.760 novos casos de Covid-19.

Os novos números chegam um dia após o Brasil ultrapassar a marca de 10 mil mortos. No último sábado, o ministério havia confirmado 730 óbitos. O último recorde de confirmações em um único dia havia sido alcançado na sexta-feira, com 751 registros de mortes em um único dia.

O boletim deste domingo, portanto, interrompe a sequência de dias com mais de 700 mortes em um intervalo de 24 horas. No entanto, o próprio Ministério da Saúde alerta que os dados apresentados nos fins de semana tendem a serem menos expressivos, pois as equipes de saúde nos estados e municípios atuam em número reduzido. Por isso, menos testes para o coronavírus são aplicados.

A pasta também informou que 64.957 brasileiros se recuperaram da Covid-19, o que corresponde a 39,9% do total de casos confirmados. Do total de mortes apontados no boletim –496– 132 foram registrados nos últimos três dias. Os demais morreram em datas anteriores, mas só agora houve a confirmação da infecção pelo novo coronavírus.

O estado de São Paulo segue sendo o mais atingido pelo surto do novo coronavírus, registrando agora 3.709 mortes 3 45.444 casos. Na sequência aparece o Rio de Janeiro, com 1.714 óbitos e 17.062 casos. O Ceará, a terceira unidade da federação mais afetada, chegou a 1.114 mortos e 16.692 casos confirmados.

Pernambuco e Amazonas ultrapassaram a barreira de mil mortes, apresentando respectivamente 1.047 e 1.004 óbitos. Os dois estados também registram 13.275 e 12.599 casos, respectivamente.

O Brasil é o sexto país com o maior número de mortes causadas pela doença. Neste domingo, estava atrás de Estados Unidos (79 mil), Reino Unido (32 mil), Itália (30 mil), Espanha (26 mil) e França (26 mil), segundo a plataforma da Universidade John Hopkins, dos Estados Unidos, que monitora a pandemia. Os casos confirmados no mundo passam de 4 milhões.

Apesar do expressivo contingente de mortos e infectados, o presidente Jair Bolsonaro não fez comentários, nem em suas redes sociais, sobre as mortes.

O presidente havia marcado previamente um churrasco para o sábado, que acabou cancelado. Depois, chamou de fake news o evento que ele próprio havia anunciado. Na parte da tarde, o presidente foi fotografado passeando com uma moto aquática no Lago Paranoá, em Brasília.

Bolsonaro usou suas redes sociais neste domingo para criticar o “lockdown” decretado no estado do Maranhão —uma das medidas que o próprio Teich considerou recentemente adequada para locais mais atingidos pela pandemia.

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