Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 29 de julho de 2021
Atleta de 22 anos disputa nesta quinta-feira a final do individual geral
Foto: Ricardo Bufolin/CBGA carreira de Rebeca Andrade vem sendo marcada por lesões, mas nesta quinta-feira (29) ela vai ter a chance de conquistar a primeira medalha olímpica da ginástica artística feminina do Brasil ao disputar a final da prova do individual geral.
Há duas oportunidades adicionais de medalha para a jovem de 22 anos nas finais dos aparelhos, após ficar em terceiro lugar no salto e em quarto no exercício de solo na etapa de qualificação.
Rebeca viajou para os Jogos de Tóquio sem a equipe feminina do Brasil, que não conseguiu se classificar após disputar quatro edições consecutivas dos Jogos Olímpicos. Além de Rebeca, a também brasileira Flavia Saraiva, de 21 anos, garantiu vaga na final da trave.
Em meados de 2019, Rebeca rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho pela terceira vez em quatro anos. Essas lesões a mantiveram fora de três dos quatro campeonatos mundiais que pretendia competir.
A brasileira permaneceu focada em Tóquio, conseguindo um retorno forte no início de 2020 para um evento da Copa do Mundo classificatório para a Olimpíada, mas os Jogos acabaram adiados por causa da pandemia do coronavírus (Covid-19).
Apesar de ter que treinar por algum tempo em Portugal devido às restrições impostas no Brasil por conta da pandemia, Rebeca garantiu a passagem individual para Tóquio no mês passado com uma vitória no individual geral do Campeonato Pan-Americano de ginástica.
Rebeca Andrade se classificou para a final do individual geral em Tóquio em segundo lugar, atrás da favorita norte-americana Simone Biles, que desistiu da competição para se concentrar em sua saúde mental.
A norte-americana Sunisa Lee, que se classificou em terceiro lugar, figura entre as maiores adversárias da brasileira, juntamente com a dupla russa Angelina Melnikova e Vladislava Urazova. Essas quatro terminaram muito próximas na pontuação durante a qualificação.
Se Rebeca conseguir o ouro na quinta-feira, ela vai se tornar a campeã feminina mais velha do individual geral nas Olimpíadas desde 1968, já que todas as vencedoras desde então tinham menos de 20 anos.