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Geral O brasileiro expulso da Venezuela disse que está bem e que foi ao país para fazer doação a uma ONG

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Em seu texto, o catarinense não entrou em detalhes sobre a prisão. (Foto: Reprodução/Facebook)

O brasileiro Jonatan Diniz, 31 anos, que foi preso na Venezuela e foi expulso pelo país no sábado, disse nesse domingo que está bem e em segurança. Diniz afirmou que estava no país vizinho para doar boa parte de seu dinheiro para a organização não governamental Time to Change the Earth (Tempo de Mudar a Terra).

“Nada mais era que doar roupas, comidas, brinquedos e o que necessitasse para quem realmente precisasse”, disse o brasileiro em postagem no Facebook. Em seu texto, o catarinense não entrou em detalhes sobre a prisão ou os dias em que esteve detido na Venezuela. Ele destacou ainda que esteve em muitos protestos contra Nicolás Maduro neste ano, entre maio e agosto de 2017, mas ressaltou que nunca pegou em armas.

“Sim, odiei muito Maduro nesse tempo por todas as bombas  que tive que respirar e sim, vi muita barbaridade tanto de um lado quanto do outro”, escreveu. “Todos os dias era normal chorar umas 2 horas todas as manhãs ao acordar antes de começar a trabalhar, porque é impossível você ver tanta loucura, irresponsabilidade, sangue derramado e tudo por sede ao poder de ambos os lados políticos e ver os jovens que somente querem o direito de viver em um país melhor morrerem ou chorarem por ter que deixar o país que amam porque já não tem dinheiro nem para uma farinha de trigo”.

Ao justificar sua viagem para Caracas, Diniz diz que queria “tentar de alguma maneira mudar a mentalidade das pessoas, tentar encontrar uma maneira de em vez de guerrear, unir as partes para todos lutarem pelo mesmo objetivo.”

A confirmação da expulsão de Diniz foi dada pelo ministro de Relações Exteriores, Aloysio Nunes, no Twitter no sábado. Segundo o Itamaraty, o brasileiro embarcou em um voo da American Airlines para Miami, nos Estados Unidos, onde reside.

Moeda de troca

Segundo Juliano Diniz, a situação de seu irmão se agravou em razão de um mal-entendido. Como morava nos Estados Unidos e portava apenas a carteira de motorista do Estado onde morava, a Califórnia, as autoridades venezuelanas acreditaram que ele era cidadão americano.

A informação sobre um equívoco na identificação da nacionalidade de Diniz chegou ao Itamaraty, mas foi interpretada como uma justificativa fraca para uma prisão sem razões sólidas. Opositores acreditam que o regime teria interesse na detenção de americanos para usá-los como moeda de troca na disputa diplomática com os EUA. A Justiça americana condenou recentemente dois sobrinhos de Nicolás Maduro por tráfico de 800 quilos de cocaína. Eles ficaram conhecidos como “narcossobrinhos”.

De acordo com Juliano Diniz, a ONG Foro Penal Venezolano ajudou no processo de obter informações sobre o irmão. “Nós tivemos de procurar um advogado local para fazer todo o processo porque o regime é muito fechado”, disse. “Eles ajudaram a fazer a intermediação e a descobrir o que aconteceu de fato com ele.”

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