Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de novembro de 2015
				Os atentados em Paris (França) alteraram a rotina de brasileiros que pretendiam viajar para a cidade. A administradora carioca Maria José Soares, 69 anos, embarcaria com a sobrinha no último sábado, mas desistiu ao acompanhar a cobertura dos ataques na madrugada anterior ao voo. “O que víamos era uma situação de horror e a cada hora mais imagens terríveis apareciam… Achei que seria muito arriscado ir”, conta.
Grayce Guglielmi Balod, 46, de Criciúma (SC), ainda não se decidiu sobre o que fazer com a viagem que fechou, em junho, para as duas filhas – marcada para o dia 12 de dezembro. “As meninas querem muito ir, mas eu fiquei bloqueada: não sei se ao colocá-las no avião vou levá-las para passear ou colocá-las em risco”, afirma.
Remarcação
As companhias que operam a rota entre São Paulo e Paris permitirão a remarcação sem custos. Na Air France, dos bilhetes marcados para até o dia 22, na TAM, dos emitidos até dia 30. A associação de defesa do consumidor Proteste sugere que o turista que não se sentir seguro procure os operadores o quanto antes. “Como é uma circunstância excepcional, a chance de conseguir um acordo é maior”, diz a supervisora institucional da entidade, Sônia Amaro. O consulado da França no Brasil diz que “é importante não desistir de viagens e não ceder ao pânico, que é o objetivo dos terroristas”.
(Folhapress)