Viagem e Turismo Brasileiros que moram nos Estados Unidos dão dicas de como você pode economizar em sua viagem
Por Redação O Sul | 3 de outubro de 2015
Em tempos em que o dólar chegou a atingir os 4 reais, brasileiros estão pensando duas vezes antes de abrir a carteira em viagens internacionais. Brasileiros que moram em Nova York, Miami e São Francisco, nos Estados Unidos, dão dicas para encontrar regiões baratas para se hospedar, locais acessíveis onde comer e o que visitar sem gastar muito dinheiro em cada um desses destinos.
O MoMA é grátis às sextas-feiras, das 14h às 20h. (Foto: Reprodução)
Nova York.
Transporte – Se o orçamento é curto, use o metrô. O Metrocard Semanal, que dá direito a quantas viagens quiser em sete dias, custa 31 dólares.
Comida – Há restaurantes de todas as faixas de preço. Em Manhattan, é possível comer em um dos estabelecimentos da rede Deli’s por 10 dólares por pessoa, incluindo bebida. Uma dica é olhar os locais que anunciam nas revistas “Where”, disponíveis nos hotéis, que podem ter promoções.
Passeios – É possível conhecer quase tudo sem gastar um centavo – basta se programar. O Memorial dos ataques de 11 de Setembro é gratuito; o museu de História Natural aceita qualquer valor como entrada; o MoMA (Museu de Arte Moderna) é grátis às sextas-feiras, das 14h às 20h.
Hospedagem – Achar hotel barato é difícil. Pode valer ficar próximo a Times Square. Apesar de cara, a região é mais central e facilita os deslocamentos. Um quarto mais afastado – como no Brooklyn – pode custar a partir de 170 reais no Airbnb.
São Francisco.
Transporte – Hotéis podem cobrar taxas de 50 dólares por dia para usar a garagem, então, evite alugar carros. O bondinho custa 35 dólares por sete dias de viagem. Alugar uma bicicleta também é opção.
Comida – Evite o Pier 39 e o centro da cidade, onde os restaurantes têm menus para turistas e são bem mais caros. Há opções acessíveis em North Beach (casas italianas), em Chinatown, com restaurantes chineses, e no Mission District, com receitas mexicanas.
Passeios – Aproveite para conhecer atrações ao ar livre. Parta da Union Square e conheça as ladeiras da cidade e a Lombard Street, a rua mais “torta” do mundo. De lá, é possível ir à Golden Gate e à orla cheia de museus e parques. No fim do dia, a opção é a Alamo Square, onde turistas veem o pôr do sol.
Hospedagem – A maior chance de encontrar bons preços é na baixa temporada, de março a junho, próximo à Union Square. O Airbnb funciona bem na cidade – há quartos a partir de 150 reais por dia.
O Aventura Mall tem opções baratas de restaurantes. (Foto: Reprodução)
Miami.
Transporte – Uma corrida com carros do aplicativo Uber, que permite contratar o serviço de motoristas particulares, costuma sair mais barato que o táxi. Para quem estiver em Downtown, o Metromover é grátis. Ele é uma espécie de monotrilho que se conecta ao Metrorail, que leva ao aeroporto.
Comida – Os shoppings costumam ter as opções mais baratas para comer. O Aventura Mall tem um Olive Garden (macarronada a partir de 10 dólares). No Dolphin Mall, há o P.F. Chang’s, com promoções de tacos com sangria também por 10 dólares. Para a sobremesa, o Dadeland Mall tem uma franquia da Cheescake Factory.
Passeios – A alta do dólar ataca o coração da cidade: as compras. A dica é trocar centros mais caros por shoppings que oferecem maiores descontos, como o Dolphin Mall.
Hospedagem – A região próxima ao aeroporto costuma ter as hospedagens mais baratas da cidade.
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