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Brasil Pecuarista, amigo de Lula, fica calado em depoimento na CPI do BNDES

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Alvo da Lava-Jato, Bumlai está preso no Paraná (Foto: Reprodução)

Munido de um habeas corpus, o empresário e pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ficou em silêncio nesta terça-feira (1º) no depoimento à CPI do BNDES na Câmara dos Deputados.

Preso na semana passada, Bumlai é suspeito de ter praticado tráfico de influência ao intermediar um empréstimo do Banco Shahin no BNDES no valor de R$ 60 milhões.

Por conta da sua proximidade com Lula, o pecuarista tinha livre acesso ao Palácio do Planalto, segundo o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal.

Logo no início da sessão, o empresário explicou aos deputados que iria se manter calado uma vez que era agora investigado.  “Mudou muito a minha condição desde a semana passada”, justificou.
Diante dos questionamentos dos parlamentares, repetia: “Seguindo a orientação do meu advogado, eu vou me manter calado”.

Alguns deputados demonstraram irritação com o silêncio dele. Um dos autores da convocação, o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) o acusou de covardia.

“É uma postura covarde, a sua posição aqui é de covardia diante dos interesses do pais, antipatriótica. Espero que tenha noção disso”, disse Jordy, acrescentando que o silêncio era “ensurdecedor”.

O deputado João Gualberto (PSDB-BA) o provocou dizendo que corria o risco de ficar muito tempo na cadeia e fez um apelo para que entregasse outros envolvidos.
“Ponha a mão na consciência, faça a sua delação e entregue essas pessoas que têm assaltado o Brasil”, disse Gualberto.

Inicialmente, Bumlai seria ouvido na semana passada pela CPI, mas foi preso no mesmo dia. A prisão do pecuarista está ligada às suspeitas de que ele tenha envolvimento no esquema de fraude, corrupção e lavagem de dinheiro descoberto pela Lava-Jato na Petrobras.

De acordo com as investigações, ele realizou empréstimos no Banco Shahin no valor de R$ 12 milhões.

O financiamento nunca foi pago. Em troca, o grupo Shahin conquistou, sem licitação, um contrato de navio-sonda na Petrobras. Bumlai nega as suspeitas.

Para justificar ao Banco Central a falta de pagamento, segundo as investigações, o banco Schahin efetivou um novo empréstimo em nome de uma empresa do pecuarista.(AG)

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