Quarta-feira, 29 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 28 de outubro de 2025
Com o anúncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que disputará a reeleição em 2026, o foco do governo volta-se agora para a formação de chapas fortes, principalmente para a renovação do Senado. Com parte da estratégia para barrar a extrema-direita, 11 dos 38 ministros colocaram seus nomes à disposição para se desincompatibilizarem de seus cargos até abril e concorrerem à Casa Legislativa. Neste tabuleiro político, o cenário eleitoral de São Paulo é visto como um ponto-chave para definir o panorama completo das articulações.
Em 2026, a Casa terá a renovação de dois terços de parlamentares, ou seja, serão eleitos 54 senadores no ano que vem, de um total de 81. Essa eleição é uma das principais preocupações de Lula, já que o Senado tem a prerrogativa de analisar questões sensíveis, como o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Por conta disso, o presidente quer formar um grupo de ministros para disputar o pleito e fazer frente ao avanço da extrema-direita na Casa. Veja abaixo os ministros que já deram indicações de que poderão sair do cargo para concorrer ao Senado:
Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG);
Esporte, André Fufuca (PP-MA);
Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD-MT);
Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA);
Fazenda, Fernando Haddad (PT-SP);
Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic), Geraldo Alckmin (PSB-SP) – que também ocupa o cargo de vice-presidente
Meio Ambiente, Marina Silva (Rede-SP);
Casa Civil, Rui Costa (PT-BA);
Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE);
Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS);
Integração, Waldez Góes (PDT-AP). Com informações do Valor Econômico.