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Viagem e Turismo Butão, “o país da felicidade”, vai cobrar o maior imposto do mundo sobre turistas

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Templo do Ninho do Tigre, em Paro, uma das atrações mais conhecidas do Butão.

Foto: Reprodução
Templo do Ninho do Tigre, em Paro, uma das atrações mais conhecidas do Butão. (Foto: Reprodução)

Aos pés das montanhas dos Himalaias, na Ásia, o Butão costuma ser apresentado como “o país mais feliz do mundo”, graças a seu Índice de Felicidade Interna Bruta, criado pelo antigo rei Jigme Singye Wangchuck, em 1972. Mas quem quiser visitar essa monarquia a partir de 23 de setembro, quando as fronteiras para viajantes internacionais forem reabertas após a pandemia, vai precisar de mais que um sorriso no rosto. O turista deverá pagar uma taxa permanência de 200 dólares, ou mais de mil reais, por dia no país.

É bem verdade que nunca foi fácil visitar o Butão. O país montanhoso, encravado entre China, Índia e Nepal, já era considerado um destino para poucos, já que a entrada de turistas só era permitida através de poucas operadores de viagens locais, sempre a tíquete médio alto (com gasto diário obrigatório de pelo menos 200 dólares por pessoa) e mediante ao pagamento de uma taxa de visitação diária, que durante mais de 30 anos foi de 65 dólares.

O Butão é um destino agradável o ano inteiro e pode ser visitado em qualquer época, mas tenha em mente que o clima costuma ser bastante instável por conta da elevada altitude.

Isso significa que você pode ter um passeio cancelado em cima da hora por condições climáticas desfavoráveis, especialmente se você está pensando em subir o Himalaia.

A época mais agradável para conhecer o país é de outubro a maio, quando as temperaturas ficam agradáveis e acontecem vários festivais por todo o território, como festivais de máscaras em outubro e o Dia Nacional, em dezembro.

De acordo com as autoridades nacionais, o aumento da taxa será uma forma de compensar os impacto ambiental causado pelo turismo no país, além de aumentar o investimento no treinamento dos profissionais do turismo.

“Durante a pandemia, o coronavírus nos permitiu repensar como o setor pode ser melhor estruturado e operado, mantendo as pegadas de carbono baixas”, afirmou Tandi Dorji, presidente do Conselho de Turismo do Butão e ministro das Relações Exteriores do país, em comunicado. Apesar de sua preocupação ambiental, a medida tem sido vista como uma tentativa de tornar o turismo no país uma atividade ainda mais exclusiva ao mercado de luxo.

Em contrapartida, a nova regra de visitação acaba com um antigo entrave. A partir de 23 de setembro, turistas poderão organizar seus próprios roteiros e atividades no país, e não mais ficar restritos ao número limitado de opções de pacotes oferecidos por agências e operadores nacionais.

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