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Política “Buzinaço, polícia, corneta, um inferno”: as queixas dos vizinhos de Bolsonaro no grupo do condomínio

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Em uma das conversas, alguns membros do grupo relataram dificuldades para acessar o condomínio.

Foto: Ton Molina/STF
Em uma das conversas, alguns membros do grupo relataram dificuldades para acessar o condomínio. (Foto: Ton Molina/STF)

Os moradores do condomínio onde Jair Bolsonaro vive, em Brasília, reclamaram da movimentação e dos transtornos causados pela presença de apoiadores do ex-presidente na região. As queixas foram feitas em um grupo de WhatsApp chamado “Assuntos Gerais Solar BSB”. As pessoas que vivem no local também demonstraram receio de possíveis acampamentos próximos ao lugar onde o ex-mandatário cumpre prisão domiciliar desde a última segunda-feira (4).

As mensagens foram divulgadas pelo jornal O Tempo. Em uma das conversas, alguns membros do grupo relataram dificuldades para acessar o condomínio: “Tá uma loucura aqui fora!! Quero chegar em casa. Buzinaço, polícia, corneta, um inferno”, disse um. Na sequência, outra pessoa respondeu: “Eu só quero chegar em casa. O trânsito não anda.”

Outros integrantes do grupo demonstraram receio de possíveis acampamentos serem montados na porta do condomínio. Na visão de um morador, se isso acontecer, os residentes estarão “ferrados” e “ninguém entra mais”.

Na sequência, outra pessoa comentou que seria melhor se o ex-presidente fosse para a Papuda. “Ele vai pra lá mesmo, não é? Ao menos dá logo sossego pra gente e pra mais 200 milhões”, disse a mensagem.

Por conta das reclamações, o síndico enviou uma mensagem dizendo que as conversas do grupo são limitadas a tratar “do dia a dia do condomínio, troca de informações sobre regularização, sobre problemas enfrentados na sua quadra com animais, enfim, para socializar e integrar nossos moradores, nossa sociedade, mantendo o respeito entre vizinhos!”, e que assuntos como “anúncios, propagandas, ofensas a membros do grupo e discussões sobre política” não são permitidos.

Em resposta, um outro condômino comentou, em tom de ironia, que esse tema poderia ser enquadrado como “problemas enfrentados na sua quadra com animais”.

Localizada na região administrativa do Jardim Botânico, uma área nobre de Brasília repleta de condomínios horizontais, a casa onde reside Bolsonaro é alugada e custeada pelo PL, partido do qual ele é presidente de honra. O imóvel, situado no Solar de Brasília, está a aproximadamente 10 km do Congresso Nacional, uma distância que pode ser percorrida em cerca de 20 minutos de carro, dependendo do trânsito.

A prisão domiciliar de Bolsonaro foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, por “reiterado descumprimento de medidas cautelares”. Moraes afirmou que o ex-mandatário “ignorou e desrespeitou” a Corte e justificou a medida com base na participação de Bolsonaro por telefone na manifestação contra o STF e a favor da anistia que reuniu apoiadores em Copacabana, na Zona Sul do Rio, no domingo.

O vídeo com uma das falas foi postado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), mas apagado horas depois. Bolsonaro saudou os presentes e afirmou que a manifestação era “pela nossa liberdade, pelo nosso futuro e pelo Brasil”. Para um grupo de ministros da Corte, contudo, apesar de o post ter sido deletado, o gesto do parlamentar pode ter representado uma violação às restrições impostas ao pai. (Com informações do jornal O Globo)

 

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