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Feira do Livro Câmara Riograndense do Livro diz que esta foi a “Feira da superação”

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Foto: Jackson Ciceri / O Sul

Foram cerca de 700 sessões de autógrafos, 300 atividades para crianças, jovens e professores e 145 encontros com autores em escolas, na etapa prévia e paralelamente ao evento. Além de mais 220 encontros com autores, 48 programações artísticas e 24 oficinas para o público adulto.

Ao som do gaiteiro Vitor Hugo, o cortejo liderado pelo patrono Dilan Camargo e pelo presidente da Câmara do Livro (CRL), Marco Cena, partiu da Área Infantil e Juvenil, entoando o tradicional canto “Ai, ai, ai ai, tá chegando a hora..”. Era o sinal de que chegava ao fim, na noite deste domingo, 15/11, mais uma edição do maior evento literário a céu aberto das Américas: A Feira do Livro de Porto Alegre. No meio do percurso, o encontro com o Maracatu Truvão completou a festa a alegria de todos. Ao entregar as centenas de rosas aos livreiros, os sorrisos estampados em todas as bancas simbolizavam o sentimento de “missão cumprida”.

O ano difícil da economia, que impactou de forma significativa diversos eventos culturais pelo país, também refletiu na realização da 61ª Feira do Livro de Porto Alegre. Depois de um longo planejamento e 17 dias de programação, Marco Cena definiu a edição de 2015 como a “Feira da superação”.

“Suplantamos muitos obstáculos para realizar esta Feira. Fomos impactados pela crise, mas conseguimos promover um evento com a mesma qualidade dos anos anteriores,” destacou o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Marco Cena.

A conclusão é de que a crise trouxe novos desafios e oportunidades. “Fomos mais criteriosos com a programação, para que ela tivesse a ver com o conceito da campanha e, ao mesmo tempo, buscamos temas mais acessíveis e atuais”, avalia Cena. O resultado, segundo Marco, foi uma presença maior dos jovens e adolescentes. “Era perceptível a maior participação dos jovens, tanto nas barracas quanto nas mesas e atividades paralelas.”

Os livreiros também conseguiram fazer um realinhamento dos preços, tornando-os mais “convidativos” para os consumidores. “São aspectos importantes dessa edição e que contribuíram para atrair o público.”

Para o patrono, Dilan Camargo, esta Feira justificou plenamente seu tema “Livros ajudam a pensar”. Na avaliação do anfitrião do evento, a própria Feira, diante das dificuldades, tanto de clima quanto financeiras, soube se repensar. “Justamente em momentos de crise e dificuldades, as pessoas se voltam para reflexão. Buscam compreender melhor a situação e os livros são pontos de apoio.” Ainda segundo Dilan, isso também se refletiu diretamente na relação dos livreiros com os frequentadores. “Tenho colhido testemunhos satisfatórios de vendas. Alguns, inclusive, afirmando que venderam mais que no ano passado.”

Sobre a experiência de ser patrono, Dilan fez uma analogia do caminho que percorreu na Praça da Alfândega com o de Compostela, na cidade de Santiago de Compostela, na região da Galícia, na Espanha. “Além de percorrer as alamedas e ruas da Praça, fiz minha caminhada interna. Foi uma nova descoberta, em que assumi novas responsabilidades e compromissos como escritor e comigo mesmo.”

Ele diz que sentiu o valor de ser patrono e o quanto sua representatividade é importante para as pessoas. “Pude sentir o quanto as pessoas valorizam a figura do patrono, mas acima de tudo, a feira e suas adversidades desse ano fortaleceram em mim a convicção de que esse evento faz parte da identidade da cidade, por isso sempre vai existir.”–

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https://www.osul.com.br/camara-riograndense-do-livro-diz-que-esta-foi-a-feira-da-superacao/ Câmara Riograndense do Livro diz que esta foi a “Feira da superação” 2015-11-16
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