Segunda-feira, 05 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 10 de novembro de 2015
Um quarto de todos os tumores malignos registrados no Brasil são de câncer de pele. O Inca (Instituto Nacional do Câncer) estimou que foram 188.020 novos casos em 2014, sendo 98.420 em homens e 83.710 em mulheres. E mais da metade (56,44%) da população está sujeita à doença.
“O ideal é ficar atento às pintas ou sinais que surgem na pele. Nas regiões mais difíceis de serem observadas, como as costas, é importante que pessoas próximas deem uma examinada de vez em quando”, explica o dermatologista Flávio Luz.
Segundo ele, a diferença do melanoma (câncer) para uma pinta normal é que normalmente os sinais possuem mais de um tom de cor, são assimétricos, com bordas irregulares, e podem sangrar.
Suspeitas.
Coceiras, comichão, sangramento e a não cicatrização de determinadas áreas são também mudanças suspeitas que não podem ser negligenciadas. “A qualquer suspeita, o recomendado é procurar um especialista imediatamente, uma vez que se o diagnóstico for precoce, as chances de cura do câncer de pele são altas”, comenta o especialista.
Apesar de a exposição ao sol estar relacionada com a maior parte dos casos, 61,4% da população não utilizam proteção solar diariamente, contra 32,68% dos que afirmam que usam. (AD)