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Brasil Candidatos moderam discurso contra a corrupção em busca de apoio ao cargo de procurador-geral da República

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O pedido de investigação tem o objetivo de levar a Procuradoria a investigar o presidente pelo fato. A decisão sobre a abertura ou não de investigação, no entanto, cabe à procuradora Raquel Dodge. (Foto: STF)

Na corrida pela lista tríplice para o cargo de procurador-geral da República organizada pela ANPR (Associação Nacional de Procuradores da República), oito candidatos se apresentaram até o momento – desses, seis são subprocuradores-gerais da República, o cargo mais alto da carreira, e apenas dois são procuradores regionais da República. O número considerável de subprocuradores tem sido apontado como uma estratégia para isolar os procuradores regionais. Além disso, os candidatos estão moderando discurso contra a corrupção em busca de apoio ao cargo.

Com a proximidade da sucessão no cargo, uma vez que o mandato da atual procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se encerra em setembro, os nomes de alguns procuradores regionais passaram a circular com força. É o caso de Vladimir Aras, que apesar de ter se apresentado como pré-candidato ainda não formalizou sua candidatura, ou de Lauro Cardoso, este, sim, concorrente oficial.

Outro procurador regional, Blal Dalloul, também está no páreo. Assim como Cardoso, ele foi secretário-geral do MPU (Ministério Público da União), uma função administrativa vista com bons olhos por membros de uma instituição que precisará enfrentar discussões sobre orçamento e previdência. Dalloul ocupou a função na gestão de Rodrigo Janot, sucedendo Cardoso, que ficou por seis anos no posto.

Interlocutores veem as candidaturas dos subprocuradores, com postulantes que sequer haviam figurado na “bolsa de apostas” ou manifestado intenção de concorrer ao cargo, como uma estratégia para barrar a entrada dos procuradores regionais na lista dos três mais votados. Por ora, são candidatos à lista os subprocuradores Luiza Frischeisen, Mario Bonsaglia, José Bonifácio de Andrada (que foi número dois de Rodrigo Janot), Nívio de Freitas Silva Filho, Antônio Carlos Fonseca da Silva e Paulo Eduardo Bueno.

A ANPR permite que tanto subprocuradores quanto procuradores regionais entrem na disputa, desde que sejam maiores de 35 anos. Entretanto, nunca um procurador regional foi o nome mais votado, tampouco escolhido para chefiar o MPF (Ministério Público Federal).

A escolha do procurador-geral da República cabe exclusivamente ao presidente da República. Desde 2003, contudo, a lista da ANPR é considerada pelo presidente na definição para o chefe do MPF, que tem dois anos de mandato. Jair Bolsonaro ainda não se comprometeu a fazer o mesmo, mas tem sido aconselhado por seus auxiliares a escolher um dos 72 subprocuradores-gerais da República para comandar o órgão, mesmo que seja “por fora” da lista.

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