Por Redação O Sul | 14 de novembro de 2022
A cantora Roberta Flack, conhecida por músicas como “Killing Me Softly with His Song” e “The Closer I Get to You”, revelou ter sido diagnosticada por Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Também chamada de Doença de Lou Gehrig, a condição impossibilita que Flack continue cantando. De fato, restringiu sua capacidade de fala, segundo informação divulgada pela sua empresária.
O anúncio do diagnóstico acompanha o lançamento de “Roberta”, um documentário sobre a vida e a carreira da cantora, dirigido por Antonino D’Ambrosio. O filme inclui várias imagens de arquivo e documenta a luta da artista contra a doença. A estreia vai acontecer no festival de documentários DOC NYC na próxima quinta-feira (17) e depois será exibido na TV, como parte da série “American Masters” do canal americano PBS.
Ela sofreu um derrame em 2016 e depois adoeceu enquanto comparecia a um evento beneficente para a Jazz Foundation of America no Teatro Apollo, em Nova York, em 2018.
“Será preciso muito mais do que a ELA para silenciar esse ícone”, disse a empresária da artista, Suzanne Koga. Em comunicado, a agente de Flack disse que, embora não cante mais, ela “planeja permanecer ativa em suas atividades musicais e criativas” por meio de sua fundação homônima e de outros empreendimentos.
Ao longo da sua longeva carreira, Roberta Flack conquistou diversos prêmios e reconhecimentos, com destaque para os dois Grammys que ela venceu em 1974 por Gravação do Ano e Melhor Performance Vocal Pop Feminina, pelo hit “Killing Me Softly With His Song”. Em 2020, ela foi homenageada com o Grammy Lifetime Achievement Award, uma homenagem a tudo que realizou em vida.
Flack também será homenageada no ano que vem com o relançamento especial do álbum “Killing Me Softly”, que vai completar 50 anos em 2023.
