Por Redação O Sul | 28 de novembro de 2025
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) listou, nessa sexta-feira (28), as doenças do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) manifestar-se a favor da prisão domiciliar do general Augusto Heleno. O general da reserva, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e réu no processo relativo à chamada trama golpista, foi condenado como integrante do “núcleo 1” do caso. A PGR justificou o pedido de mudança no regime de cumprimento da pena afirmando que a solicitação possui “caráter humanitário”. Heleno cumpre sentença de 21 anos de prisão.
Diante da movimentação jurídica, Carlos Bolsonaro utilizou as redes sociais para destacar as condições de saúde do ex-presidente. “Comorbidades que Jair Bolsonaro possui, conforme documento e comprovação médica enviados ao STF”, escreveu o vereador ao divulgar a lista de doenças. Entre os problemas mencionados, Carlos apontou que o pai é portador de “refluxo gastroesofágico com esofagite; hipertensão essencial primária (pressão alta); doença aterosclerótica do coração (problemas cardíacos)”.
O parlamentar acrescentou que essas informações foram oficialmente encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ressaltou que Bolsonaro também enfrenta episódios persistentes de “soluços incoercíveis, acompanhados de refluxos constantes que geram vômitos”, situação que, segundo ele, exige o uso de “medicações de ação no sistema nervoso central para lidar com esse quadro”. Carlos ressaltou que essas crises tornam o cotidiano do ex-presidente mais difícil e justificariam, em sua avaliação, maior atenção das autoridades responsáveis pela custódia.
Em apoio ao irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também se pronunciou sobre as condições de saúde do ex-presidente. Lembrando episódios anteriores de soluços prolongados, o senador afirmou: “Como já noticiado, Bolsonaro teve mais uma crise aguda de soluços e precisou aumentar a dose dos remédios para tentar amenizar o sofrimento”. Flávio acrescentou críticas ao tratamento dispensado ao pai, afirmando: “Fica a impressão de que há algum nível de prazer em destruí-lo mental e fisicamente. Parem de brincar com a vida dele!”.
Segundo relatos divulgados pela defesa e por familiares, na última quinta (27) Jair Bolsonaro apresentou uma nova crise de soluços enquanto estava na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, local onde cumpre a pena de 27 anos e 3 meses imposta pelo Supremo. O episódio exigiu atendimento médico imediato dentro da própria unidade. Após o ocorrido, Flávio Bolsonaro voltou às redes sociais e ironizou a proibição de manifestações em frente ao prédio da PF: “Já que vigília virou crime, peço as orações de todos por aqui mesmo. Deus no comando sempre!”. (Com informações de O Estado de S. Paulo)
