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Brasil Carlos Fernando dos Santos, procurador da Operação Lava-Jato, ataca o ministro do Supremo Gilmar Mendes nas redes sociais

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Procurador publicou crítica no Facebook. (Foto: Reprodução)

O procurador da Lava Jato Carlos Fernando dos Santos Lima fez novas críticas ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Gilmar Mendes, nas redes sociais. Desta vez, as declarações foram publicadas na quarta-feira (16), no Facebook: “Gilmar Mendes quer acabar com o poder investigatório do Ministério Público. Sem esse poder, a Operação Lava-Jato não teria chegado onde chegou. Qual o real objetivo de Gilmar Mendes?”, escreveu o procurador.

Carlos Fernando já fez críticas a Gilmar Mendes em outras ocasiões. No dia 19 de junho, também por meio do Facebook, o procurador afirmou que o ministro “ameaça todo o combate à corrupção de retrocesso”.

“Gilmar Mendes ameaça todo combate à corrupção de retrocesso. Quer impedir o Ministério Público de investigar. Quer impedir a execução da pena após a decisão de 2º grau. Precisamos resistir e fazer valer as leis e a Constituição, e não a vontade de déspotas pouco esclarecidos”, escreveu.

Na última terça-feira (15), Carlos Fernando também criticou o resultado do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE. “Temos que ter uma Justiça Eleitoral que funcione, e não uma instituição que no final das contas nos remete ao papelão que foi o julgamento da chapa Dilma-Temer. Depois de termos isso discutido e resolvido, podemos discutir como financiar as eleições no Brasil”, disse Carlos Fernando, durante evento promovido pela rádio ovem Pan, em São Paulo.

Por 4 votos a 3, o TSE rejeitou a cassação do mandato da chapa. O voto de minerva foi justamente de Gilmar Mendes.


Procuradores atacam reforma política

Os procuradores da República Carlos Fernando dos Santos Lima e Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, atacaram o “falsa reforma política” e conclamaram as pessoas a “dizeram não” à tentativa de “velhos políticos se agarrarem ao Poder”.

A análise sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) que instituiu o chamado distritão e a criação do fundo público de R$ 3,6 bilhões para financiamento da campanha, terminou ontem e o texto agora está pronto para ir à votação no plenário. “Vamos dizer não a essa falsa reforma política que nos prende ao passado.”

Duas principais faces públicas da Lava Jato, em Curitiba, Carlos Fernando e Dallagnol gravaram um vídeo, postado em seus perfis no Facebook.

DIGA NÃO À FALSA REFORMA POLÍTICA

Publicado por Carlos Fernando Dos Santos Lima em Terça-feira, 15 de agosto de 2017

“Amanhã, 16 de agosto, a Câmara dos Deputados pretende aprovar uma falsa reforma política. Não podemos permitir isso. Eles pretendem tirar dinheiro do seu bolso, três ponto seis bilhões (R$ 3,6 bilhões) para colocar no saco sem fundo dos partidos políticos”, afirma Carlos Fernando, procurador Regional da República.

“Eles não pretendem campamnhas mais baratas, eles querem o distritão, onde velhos caciques vão se reelegendo, reelegendo eternamente. Nós precisamos mudar.”

Coordenador da equipe da Lava Jato, que iniciou o escândalo Petrobrás, Dallagnol afirmou que “a velha política, aqueles políticos que você está cansado, querem se agaarrar ao poder”.

“Eles estão usando duas estratégias: primeiro ampliar o fundo partidário, o dinheiro que sai do seu bolso para a política, de R$ 700 milhões para R$ 3,6 bilhões. Esse dinheiro vai ficar na mão dos caciques partidários, que vão distribuir para aqueles mesmos velhos conhecidos políticos, muitos deles corruptos, para ajudar a chance deles se reelegerem.”

Segundo ele, o distritão previsto na refiorma farão as campanhas ficarem mais caras e ajudarão a aumentar as chances de reeleição.

“E por que estão querendo se agarrar tanto aos seus cargos? Vejam que um terço de parlamentares são objeto de investigação no Supremo Tribunal Federal. Para muitos deles, perder o mandato significa perder o foro privilegiado e, com isso, ter um grande risco de ir para a cadeia”, diz Dallagnol.

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