| Carrões estão de volta à mansão de Eike Batista

Todos os veículos apreendidos em fevereiro pela Polícia Federal já foram devolvidos. (Foto: Reprodução)

Todos os carros do empresário Eike Batista já voltaram para a garagem da casa do empresário, no Rio, após o desbloqueio de bens concedido no final do mês de abril pelo juiz Vitor Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal — o juiz manteve o bloqueio de 162,646 milhões de reais. A informação foi confirmada pelo advogado de Eike, Sergio Bermudes, nesta terça-feira (19). O próprio Eike estava ao volante do Porsche Cayenne Turbo S, pois não permitiu que o reboque subisse a ladeira de sua casa e pediu que a “mercadoria” fosse descarregada na entrada.

De acordo com decisão, seriam devolvidos os seis carros (dois deles importados), um piano, 16 relógios, 90 mil reais em dinheiro e mais o equivalente a 37 mil reais em outras moedas. Também foram desbloqueados os bens e ativos da ex-mulher de Eike, Luma de Oliveira, dos dois filhos deles, Thor e Olin, e da atual mulher do empresário, Flávia Sampaio.

A primeira operação da PF (Polícia Federal) na casa de Eike, na zona Sul do Rio, ocorreu no dia 6 de fevereiro por determinação do juiz Flávio Roberto de Souza, afastado do caso depois de ter dirigido um dos carros apreendidos durante a operação.

Lamborghini decorava a sala do empresário. (Foto: Reprodução)

No prédio onde o juiz vive, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, também foi encontrado um outro automóvel e um piano. O instrumento e o carro foram devolvidos pela Justiça no final de fevereiro. O juiz também determinou a devolução de dois motores para lancha, um computador, uma escultura e outros objetos apreendidos pela PF.

Os carros importados, um Lamborghini, que decorava a sala do empresário, está avaliado em 2,8 milhões de reais, e o Porsche Cayenne, custa cerca de 700 mil reais. Ele também é dono de duas Toyota Hilux SW4 SRV 4×4, uma BMW X5  e uma Land Rover Range Rover Vogue SE.

O advogado Raphael Matos, disse que a defesa, composta por ele e pelo advogado Ary Bergher, fez uma manifestação ao juiz sobre as apreensões e foi atendida. “Agora, o processo deverá voltar ao andamento normal sob o comando de um juiz imparcial”, disse Matos. (AG)

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