Domingo, 08 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 2 de outubro de 2015
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
Com o anúncio de novos ministros, o carrossel vai girar para a troca de dezenas de cargos.
Gavetas serão esvaziadas e a disputa por espaços vagos em escalões subalternos se estenderá por algumas semanas, usando quase sempre o índice Q.I. (Quem Indicou). É o critério consagrado, diferentemente de outras nações. Basta abrir as páginas de anúncios classificados da revista inglesa The Economist: todas as semanas aparecem editais oferecendo vagas de diretores e presidentes de órgãos públicos e outros escalões superiores em diversos países, sem restrição de nacionalidade para os candidatos.
O Brasil prefere ficar do lado oposto. As nomeações são politizadas e os cargos repartidos na base de apoios, deixando evidente o compadrio.
Um diretor contratado pela competência em uma instituição privada ou pública de outro país assume compromissos com os resultados fixados na admissão. Se não cumprir, sabe o caminho que lhe aguarda.
No serviço público brasileiro, diretores nomeados por partidos têm compromissos, antes de tudo, com os companheiros. Podem até cumprir a função de maneira legal, mas sujeita ao interesse político e nem sempre correto. Sequer avaliam ordens vindas do governo. O “nada a contestar” abre a porta para irregularidades.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.