Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 10 de setembro de 2015
A administradora Mercy Casanellas e o missionário Richard Cuschworth cuidaram, por três meses, de um bebê que não era deles. A mãe desconfiou da troca no dia seguinte ao parto, quando os efeitos do anestésico passaram, e percebeu que a pele do bebê era mais escura. A mulher, que é britânica, deu à luz em El Salvador, em uma maternidade privada, enquanto o marido viajava a trabalho, e teve a suspeita confirmada depois de um teste de DNA.
Ao site Mail Online, o avô paterno, David Cushworth, disse que a família está muito feliz, mas se solidariza com a outra família, que não fazia ideia de que criava a criança errada. “Eles acabaram de descobrir a verdade, o que deve ser devastador”, disse.
O teste de DNA foi realizado entre os pais de quatro outros meninos que nasceram nos mesmo dia, 21 de maio, e os bebês, sob ordem do promotor Luiz Martinez, que assumiu o caso, foram imediatamente destrocados.
No decorrer do caso, a família fez um apelo público para conseguir o bebê de volta. Os pais chegaram a acusar um médico do renomado hospital de trocar a criança para que ela fosse vendida por traficantes. O profissional chegou a ser preso durante as investigações, mas foi liberado depois do resultado dos exames, e continua sob investigação. “As evidências apontavam para um crime, mas agora tudo parece ter sido um engano”, disse o avô. (AG)