Segunda-feira, 03 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de janeiro de 2021
O número de casos confirmados do novo coronavírus no mundo passou de 90 milhões, segundo mostra levantamento da Universidade Johns Hopkins nesta segunda-feira (11). O total de vítimas da covid-19 chega a 1,9 milhão.
De acordo com o cálculo da universidade, o número total de infectados é de 90.279.044, sendo os Estados Unidos liderando com 22.406.747, seguidos da Índia com 10.466.595, do Brasil com 8.105.790, Rússia com 3.366.715 e Reino Unido com 3.081.368.
O número de óbitos no mundo chegou a 1.934.784, com os Estados Unidos em primeiro lugar (374.784), seguidos pelo Brasil (203.617), Índia (151.160), México (133.706) e Reino Unido (81.561).
Os países europeus com maiores taxas de mortalidade, além do Reino Unido, que ocupa o quinto lugar globalmente, são Itália em sexto (78.755), França em sétimo (67.885), Rússia em oitavo (60.963) e Espanha em décimo (51.874).
O país registrou 477 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 203.617 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 1.004. A variação foi de +59% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de crescimento nos óbitos pela doença.
Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 8.133.833 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 29.153 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 54.182 novos diagnósticos por dia, recorde desde o início da pandemia. Isso representa uma variação de +42% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de crescimento também nos diagnósticos.
Catorze Estados estão com alta nas mortes: PR, MG, RJ, SP, MT, AM, AP, RO, RR, TO, CE, PB, PI e SE. Pelo quarto dia seguido, nenhum Estado apresenta queda de mortes.
O balanço é feito a partir de informações sobre casos e mortes coletadas e enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde. Há 720.549 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde e 7.207.483 pessoas recuperadas da doença.
Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e nas segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação de dados pelas secretarias de Saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.
O total de casos confirmados entre indígenas chegou a 44.680, de acordo com balanço feito pela Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil). A entidade contabiliza, ainda, 915 mortes decorrentes da doença, que já atinge 161 povos indígenas.
Pela contagem oficial, do governo federal, foram confirmadas 38.783 infecções de Sars-CoV-2, entre indígenas. O número de recuperados chegou a 34.066, conforme dados do Boletim Epidemiológico, divulgado no dia 8 de janeiro, pela Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena). O número de óbitos decorrentes da doença também é menor do que o apresentado pelas organizações indígenas. De acordo com a Secretaria Especial de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde, são 518.
A diferença entre os índices se dá em razão dos critérios adotados pelo governo federal, que não considera os casos registrados entre indígenas não aldeados, que vivem em zona urbana. A Apib diverge do método desde o início da pandemia de Covid-19, declarada oficialmente em 11 de março de 2020, pela OMS (Organização Mundial da Saúde).