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Brasil Casos de dengue em gestantes aumentam 345% neste ano

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Desde o início do ano, o Brasil registrou 2.010.896 casos prováveis de dengue e 682 mortes confirmadas pela doença. (Foto: Freepik)

O número de casos de dengue em gestantes aumentou 345,2% nas seis primeiras semanas deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados epidemiológicos do Ministério da Saúde.

“Este aumento representa um quadro preocupante de saúde pública, considerando o risco elevado de complicações graves, tanto para elas quanto para os bebês. Formas graves da doença, como choque, hemorragias e óbito representam riscos para as gestantes, enquanto as complicações perinatais incluem prematuridade, restrição de crescimento intrauterino e morte fetal”, informou a pasta.

Segundo o ministério, em 2023 foram registrados 1.530.940 casos prováveis no País, com um coeficiente de incidência de 753,9 casos por 100 mil habitantes, o que representa um aumento de 16,5% em comparação com o ano anterior.

Desde o início do ano, o Brasil registrou 2.010.896 casos prováveis de dengue e 682 mortes confirmadas pela doença. Outros 1.042 óbitos estão em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no País neste momento é de 990,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses.

Sintomas e prevenção

A dengue pode variar desde uma doença assintomática (ou seja, sem manifestação de sintomas), até quadros graves com hemorragia e choque, podendo causar morte.

Normalmente, o primeiro sintoma da dengue é a febre alta (39° a 40°C) de início repentino, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Também é comum ocorrerem náuseas e vômitos, que resultam em perda de peso.

Nessa fase febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é importante consultar um médico em caso de suspeita.

No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. Porém, algumas situações podem evoluir para as formas mais graves da doença, apresentando os seguintes sinais de alarme:

* Dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdome é tocado;

* Vômitos persistentes;

* Acúmulo de líquidos;

* Sangramento de mucosas (principalmente nariz e gengivas);

* Letargia (perda de sensibilidade e movimentos) ou irritabilidade;

* Hipotensão postural (tontura e queda de pressão em determinadas posições)

* Hepatomegalia (aumento do fígado) maior do que 2 cm;

* Aumento progressivo do hematócrito (porcentagem de glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue).

Nos casos mais graves, esses sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma é perdido. Os sinais desse estado são pulso rápido e fraco, diminuição da pressão, extremidades frias, pele pegajosa e agitação.

Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito em 12 a 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada.

Não existem medidas de controle específicas para o ser humano, já que não existe nenhuma vacina ou droga antiviral. Então, o único jeito de prevenir a doença é o combate ao mosquito da dengue.

Para isso, é fundamental manter o domicílio sempre limpo e atentar ao acúmulo de água em locais abertos, evitando assim a proliferação de mosquitos.

Em caso de surtos, roupas que minimizem a exposição da pele podem proteger contra as picadas do inseto, assim como mosquiteiros e telas para janelas e portas. Repelentes também podem ajudar, desde que usados conforme as instruções do rótulo.

Os inseticidas domésticos também são ótimos aliados para evitar as picadas dos mosquitos em ambientes fechados. Eles podem ser encontrados nas versões aerossol, espiral ou vaporizador.

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