Terça-feira, 07 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 19 de abril de 2023
O acidente que matou a brasileira Eduarda Romano da Silva foi descrito pela polícia do Estado americano da Geórgia como o resultado de uma “catastrófica série de eventos”. O carro da jovem de 21 anos foi atingido por outro veículo na Rodovia Interestadual 75, na cidade de Marietta. Nessa primeira colisão, ela não ficou ferida gravemente e conseguiu deixar o carro. Logo em seguida, no entanto, Eduarda foi atingida fatalmente por um terceiro motorista.
Ela não foi a única vítima do acidente. Victor Parra, de 59 anos, que estava no primeiro carro a bater no veículo da brasileira, também morreu após a segunda batida. O motorista do carro que provocou a colisão final é David West, de 72 anos, que teve apenas ferimentos leves.
Antes do acidente, por volta das 5 horas da manhã, Eduarda decidiu parar o carro após perceber que tinha um pneu furado:
“Ela parou no acostamento esquerdo. Infelizmente, ele não é largo o suficiente naquela área específica para que um veículo saia da rodovia”, disse, ao canal WSB-TV, o policial Chuck McPhilany, do Departamento de Polícia da Geórgia. “Um segundo motorista (Victor Parra) foi arrancado do veículo e também foi atropelado. Foi uma catastrófica série de eventos.”
Outras colisões que não deixaram mortos nem feridos graves também aconteceram por conta do acidente, totalizando cinco carros envolvidos no episódio.
A família da jovem criou uma vaquinha nas redes sociais para custear o translado do corpo de Eduarda da Silva. O objetivo é arrecadar cerca de US$ 30 mil, o equivalente a R$ 149,5 mil, para custear o enterro da jovem em sua cidade natal Itaguari, a 104 km de Goiânia. Eduarda morava nos Estados Unidos com a mãe.
“A família está querendo mandar ela pro Brasil, e está precisando de apoio financeiro. Por favor, reza pra a família e se puder, apoiar financeiramente também”, diz o texto da vaquinha.
Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores disse estar à disposição da família da jovem para prestar assistência consular.
De acordo com o tio de Eduarda, Salmo Vieira, a menina morava nos Estados Unidos há mais de 4 anos e tinha planos de voltar a morar em seu país natal no fim de 2024. Segundo ele, a jovem foi morar nos EUA com a mãe para estudar e por lazer.
“Ela sempre falava que lá [nos Estados Unidos] é muito corrido”, explicou Salmo.
O tio ainda contou que a menina, que já havia terminado o Ensino Médio, sonhava em fazer faculdade, viajar mais e de trabalhar. Ele ainda caracterizou a jovem como uma pessoa muito comunicativa e contou que ela tocava violão. As informações são do jornal O Globo e do portal de notícias G1.