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Armando Burd Causa e efeito

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

O lançamento do governador José Sartori à reeleição, ocorrido na convenção estadual do PMDB a 26 de março, teve também o propósito de criar um mecanismo de pressão. Antes, lideranças do partido faziam observações e muitas caíam no vazio. Agora, com o compromisso da candidatura, dirigentes, deputados, prefeitos e vereadores adquiriram uma credencial que não tinham. As cobranças no Palácio Piratini passaram a ter outro efeito.
As contratações na área da Segurança Pública, anunciadas ontem, surgem como a primeira comprovação. Defender Sartori junto aos eleitores, com a violência crescente nas ruas, era chover no molhado.

ESTÃO NO SÉCULO RETRASADO

De Norte a Sul do País, os governadores não fogem ao ditado: deixam como está para ver como é que fica. Temem abrir a panela de pressão em plena fervura, isto é, fogem do confronto como se ainda existisse um trono em Brasília e nele estivesse um imperador. Falta, por exemplo, coragem para protestar contra a má distribuição dos impostos.

ENTRE TAPAS E BEIJOS

O presidente Michel Temer jantou em São Paulo com lideranças do PSDB ontem. Os tucanos são os autores da ação que pode determinar, em julgamento que começa hoje no Tribunal Superior Eleitoral, o afastamento de Temer do poder.

CANSOU DE SER PRETERIDO

Gerson Burmann vinha sendo contido pela direção do PDT. Há mais de um ano queria sair da Secretaria de Obras, Saneamento e Habitação. Sem força política, era sempre esquecido pela Secretaria da Fazenda na divisão dos parcos recursos para investimentos. Voltará à Assembleia Legislativa para a qual foi eleito em 2014 com 46 mil e 173 votos. Está no quarto mandato.

FORÇA DA TELINHA

Com a depreciação de políticos tradicionais, marqueteiros respondem, quando perguntados sobre quem serão os candidatos mais fortes à Presidência da República: já tiveram ou têm programas na TV.

TRIUNFO DAS NULIDADES

A sede do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro tem o nome de Ruy Barbosa. O célebre político e jurista, certa vez, escreveu:
“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
Ruy Barbosa viveu de 1849 a 1923. Se estivesse vivo, repetiria ao ver os escândalos se alastrando. Também mandaria tirar seu nome do pórtico do Tribunal que abriga conselheiros especialistas em desviar dinheiro público para seus bolsos.

AMIZADE INESPERADA

A 4 de abril de 2007, parecendo totalmente reconciliados, o presidente Lula e o senador Antônio Carlos Magalhães conversaram uma hora e meia durante café da manhã no Palácio do Planalto. Crítico acirrado do governo, o político baiano usou boa parte do tempo para dar conselhos. Na saída, Magalhães revelou que uma das avaliações feitas foi no sentido de que Lula nada devia aos partidos de sua base aliada e não precisava se submeter a exigências de nenhum deles.

RÁPIDAS

* Estão na fila para votação na Assembleia Legislativa sete propostas de emenda à Constituição que alteram a estrutura do Estado.

* A nova geração de clientes, que usa mais Internet e celulares, ajuda os banqueiros na fase de enxugamento. A previsão deste ano é fechar 500 agências este ano.

* Partidos nanicos costumam confundir coligações com acostamentos. O objetivo é estacionar em bons cargos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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