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Por Redação O Sul | 30 de maio de 2017
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) está disposta a acabar com o mercado de celulares piratas no Brasil. O órgão vai bloquear o acesso dos smartphones do mercado cinza, também conhecidos como “xing-ling”. A decisão vai afetar os modelos que não tiverem a homologação da Anatel e o IMEI cadastrado na GMSA, uma espécie de impressão digital internacional que está em todos os telefones produzidos de forma oficial.
Cronograma
Os avisos começam o a ser enviados pelas operadoras a seus clientes a partir de 30 de julho. Depois de 75 dias de o aviso ser recebido, os celulares são definitivamente bloqueados.
A ideia inicial era que as notificações começassem em 30 de junho, mas operadoras pediram prazo maior para organizarem melhore o atendimento aos clientes. Todas as sete (Oi, Tim, Vivo, Claro, Sercomtel, Nextel e Algar) estão sujeitas à determinação.
O início do bloqueio é um desdobramento do Siga (Sistema Integrado de Gestão de Aparelhos), implantado em 2014 e operado pela ABR Telecom, que já é responsável pela administração da portabilidade numérica e pelo sistema que bloqueia celulares roubados, o Cadastro Nacional de Estações Móveis Impedidas.
Além da Anatel e da ABR Telecom, os fabricantes de celulares também estão envolvidos na operação, representados pela Associação Brasileira da Indústria Eletro e Eletrônica.
Durante os dois anos em que funcionou, o Siga registrou uma base ativa de 13 milhões de celulares piratas. Por mês, 1 milhão de novos irregulares passam a funcionar.