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Política Centrão defende que Bolsonaro desista de candidatura e apoie Tarcísio

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A avaliação do bloco político é que Bolsonaro produziu provas contra si mesmo

Foto: Reprodução
A avaliação do bloco político é que Bolsonaro produziu provas contra si mesmo. (Foto: Reprodução/Twitter)

A situação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se agravou e pode se complicar ainda mais depois da operação da última sexta-feira (18).

Diante desse cenário, líderes de partidos do Centrão — bloco informal que reúne parlamentares de legendas de centro e centro-direita — vão aumentar a pressão para que o ex-presidente anuncie sua saída da disputa presidencial em 2026.

Com a saída da disputa, a defesa desses partidos é para que Bolsonaro apoie um nome da direita, de preferência o do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).

A avaliação é que Bolsonaro produziu provas contra si mesmo, ele e seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP). E que sua situação pode se complicar com dados do celular apreendido em sua residência. Em relação ao pen drive, não havia nada de “muito útil” no dispositivo de arquivo de dados.

Além dos cinco crimes pelos quais já responde na ação da trama golpista, inclusive golpe de Estado, Bolsonaro passou a ser alvo agora por obstrução de Justiça, atentado à soberania e coação no curso do processo.

Na decisão em que autorizou a operação de sexta, Moraes entendeu como “expressos atos executórios e flagrantes confissões” a articulação do clã Bolsonaro para que os Estados Unidos aplicassem sanções no Brasil caso o processo dele não fosse arquivado.

A situação de Eduardo Bolsonaro também se agravou. Principalmente depois de, no fim de semana, seguir fazendo postagens em tom de ameaça contra o STF e delegado da PF.

O deputado teve sua licença parlamentar encerrada no domingo (20). A partir de agora, se ele não renunciar, começam a contar faltas que podem levar à perda de seu mandato.

Aliados dele vão tentar aprovar medidas no Congresso que possam preservar seu mandato, mas o clima dentro do Congresso é ruim para o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Neste domingo, quando acabou sua licença parlamentar, Eduardo Bolsonaro voltou a atacar em vídeo postado em rede social. Ele disse que vai trabalhar para retirar Alexandre de Moraes do Judiciário e ameaçou o delegado da PF Fábio Shor.

“Cachorrinho da Polícia Federal que tá me assistindo, deixa eu saber não. Se eu ficar sabendo quem é você… ah, em vou me mexer aqui. Pergunta ao tal delegado Fábio Alvarez Shor se ele conhece a gente”, disse o deputado.
As ameaças já foram respondidas pela direção da PF, que irá analisar ações contra essa nova ameaça. O delegado Fábio Shor atuou em inquérito que investigam Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF).

(Com informações do blog do Valdo Cruz, no portal de notícias g1)

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