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Variedades “Chacrinha e Hebe norteiam o que se faz hoje na TV”, diz Fátima Bernardes

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Jornalista vai trabalhar por projeto e diz que já está desenvolvendo projeto futuro com a emissora. (Foto: Divulgação/TV Globo)

Assim que deixou o “Encontro” — programa que apresentou nas manhãs da TV Globo por uma década —, no dia 1º de julho deste ano, e já sabendo que começaria a gravar o “The Voice Brasil” em setembro, Fátima Bernardes passou a fazer aulas de canto. Será que está pensando em se aventurar também como intérprete? Não, nada disso.

“Muitas vezes, eu nem canto nas aulas. Temos só uma conversa, eu e a Carol Saboya (professora). Tiro dúvidas sobre expressões que ouço, mostro a ela apresentações de programas antigos para entender as avaliações dos técnicos… Internamente, já me sinto mais preparada. Mas, calma lá, ninguém vai me ver cantando na TV. Essa, definitivamente, não é a minha praia”, avisa, bem-humorada, a carioca, que deu início às gravações em 18 de setembro, um dia após completar 60 anos.

Às vésperas de sua estreia à frente do “The Voice Brasil”, no próximo dia 15, Fátima mostra como está vivendo uma nova fase de sua carreira.

Nova rotina

“Antes, eu acordava às 6h45. Agora, levanto em torno das 8h. Faz muita diferença, porque nesse horário eu já tinha que estar com o raciocínio ativo. Hoje em dia, posso ir aquecendo lentamente. Ler jornais e sites, responder mensagens… É outra dinâmica.”

Idade

“Não sou muito ligada a idade porque não a vejo como algo que me defina. As pessoas dão muito valor a números. ‘Ah, agora os 60 são os novos 50’. Não são nada! 60 são 60, 50 são 50, 40 são 40. E, num país como o nosso, as pessoas são muito diferentes em cada idade, de acordo com as oportunidades e as possibilidades que lhe são dadas.”

Autoconfiança

“Quanto mais o tempo passa, é natural que a gente se sinta mais autoconfiante profissionalmente porque aprendeu mais. E porque tem a noção de que ainda tem muito a aprender. Mas, pessoalmente, como mulher, nunca fui pouco nem excessivamente confiante. Desde criança, eu tinha objetivos, metas.”

Vaidade

“Eu uso botox, mas é pouquinho. Já venceu, inclusive, está na hora de renovar (risos). E colágeno. Vou à dermatologista de seis em seis meses. E sempre me interessei por cuidados com a pele. Uso filtro solar todos os dias. Eu me cuidaria mesmo se não trabalhasse em televisão, porque gosto de estar o melhor possível.”

Namoro

“Antes, eu e Túlio (Gadelha) nos encontrávamos de 15 em 15 dias, pela minha rotina de trabalho, no Rio, e da dele, entre Recife e Brasília. Agora, vou pra lá e passo uma semana com ele. A campanha política foi muito puxada. Mas a gente conseguiu tirar uns dias logo depois da eleição, votei e voei pra lá (Túlio se reelegeu deputado federal de Pernambuco pela Rede). No dia 2 de novembro completamos cinco anos de namoro.”

Ser jornalista ou notícia

“Hoje, as pessoas viralizam e ficam conhecidas rapidamente. No jornalismo, antigamente, essa coisa acontecia devagar. Você começava a aparecer na TV com as reportagens, e até as pessoas fixarem sua imagem e pedirem um autógrafo demorava. Tive muito clara a compreensão de que eu era vista como artista, mas sabia que não era. Quando fui pro ‘Encontro’, já tinha uma postura muito mais opinativa. Ao mesmo tempo, toda a minha trajetória foi recheada de peculiaridades que despertavam o interesse público. O fato de ter me casado com a pessoa com quem trabalhei; aí, quando tentei engravidar, vieram trigêmeos; a separação gerou comoção; o meu novo relacionamento e o do William foram comentados… É claro que tem dias em que falo: ‘Ah, que bom seria se ninguém me conhecesse hoje’. Acontece, mas passa. Sei que o meu trabalho é esse e tenho que arcar com o bônus e o ônus dele.”

Referências

“Não tenho grandes ídolos. De quando comecei, lembro muito da Sandra Passarinho e da Marília Gabriela, jornalistas mulheres de referência. Para programa de entretenimento, qualquer pessoa que suba num palco e que tenha um auditório vai ter sempre a Hebe no seu inconsciente. Assim como Chacrinha, é uma lembrança forte para todos nós que lidamos com o público. Esses dois norteiam tudo o que a gente faz hoje na TV”.

Do “JN” ao “The Voice”

“A postura profissional mudou muito. Eu mantinha um distanciamento na bancada do telejornal. Fazer o ‘Encontro’, durante dez anos, me permitiu ir liberando essa postura mais distante para adotar mais proximidade. Deixei mais solto o meu lado emotivo. Em estúdio, cria-se um distanciamento do fato. Não é uma frieza. O ‘Encontro’ me permitiu ser mais como todo mundo. Agora, só não vou às lágrimas no ‘The voice’ para não borrar a maquiagem.”

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