| Afastamento de Dilma é manchete na mídia internacional
Por Redação O Sul | 12 de maio de 2016
A imprensa internacional destacou o afastamento da presidenta Dilma Rousseff, aprovado pelo Senado na manhã desta quinta-feira (12). Tão logo a votação foi finalizada, os sites começaram a repercussão da crise política brasileira. O argentino Clarín diz que Michel Temer, que assumirá a Presidência, “sabe se mover nos bastidores do poder”.
A CNN lembra que a primeira mulher a ser eleita presidente no Brasil foi alvo de uma batalha política pelo seu impeachment. A oposição menciona episódios de corrupção desde 2011. A emissora, que observou que o Brasil registrou manifestações a favor e contra o afastamento da presidenta, trouxe o depoimento de uma professora contra o uso de gás lacrimogêneo contra manifestantes pró-Dilma.
“Dilma Rousseff, do Brasil, vai enfrentar o julgamento do impeachment”, destacou a BBC, ressaltando que a presidente foi afastada por 180 dias pelo senado em uma sessão que durou mais de 20 horas, mas que ela nega as acusações. A BBC lembra que ela estará suspensa durante os jogos olímpicos, que começam em 5 de agosto.
O site do jornal argentino Clarín destacou que dos 81 senadores, 55 votaram a favor e 22, contra, explicando que o vice, Michel Temer, assumirá o poder. O integrante do PMDB é apresentado como um “líder que sabe se mover nos bastidores do poder”.
“Dilma Rousseff, do Brasil, vai enfrentar o julgamento do impeachment”, destacou a BBC, ressaltando que a mandatária foi afastada por 180 dias pelo Senado em uma sessão que durou mais de 20 horas, mas que ela nega as acusações. A BBC lembra que ela estará suspensa durante os Jogos Olímpicos, que começam em 5 de agosto.
O francês Le Monde classificou a aprovação da abertura do processo de impeachment como o “fim de jogo” para Dilma. Segundo o jornal, a “impopular líder de esquerda denuncia um golpe institucional”. O Le Monde ainda afirma, citando uma fonte da agência France Presse, que “reinava um clima de enterro”.
O afastamento também é destaque no The New York Times, que observou que Dilma acabou sendo alvo de toda a raiva da população contra a corrupção sistêmica e economia em crise.
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