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Geral Chefe da Polícia Federal diz a ministro do Supremo que substituição do diretor de combate à corrupção foi “absolutamente natural” e nega interferência

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Novo diretor-geral da Polícia Federal, Márcio Nunes de Oliveira foi nomeado no último mês de fevereiro. (Foto: PF/Divulgação)

Nomeado para o comando da PF (Polícia Federal) no último mês de fevereiro, Márcio Nunes de Oliveira apresentou esclarecimentos nesta sexta-feira (22) ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes sobre a substituição dos diretores da cúpula do órgão, dentre eles o chefe da Dicor (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado), responsável pelos casos de corrupção.

Nunes afirmou que as substituições são uma prática “absolutamente natural” para escolher pessoas de confiança nos cargos comissionados na PF e negou intenção de interferir em investigações em andamento.

“De fato, os titulares de cargos comissionados são pessoas de absoluta confiança das autoridades superiores, constituindo os canais de transmissão das diretrizes para a execução administrativa. É absolutamente natural, e por que não dizer desejável, ante o princípio republicano da temporariedade, que sejam trocados os titulares de cargos em comissão, permitindo que o dirigente máximo possa contar com pessoas de sua confiança durante sua gestão, comprometidas com o seu projeto de gestão”, escreveu o diretor-geral.

Os esclarecimentos foram solicitados por Moraes por causa de um pedido do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que apontou suspeitas de interferência indevida nas mudanças feitas por Márcio Nunes de Oliveira. Agora, caberá a Moraes decidir o que fazer a partir dessas explicações apresentadas.

Média de trocas

No mês passado, a PF concluiu o inquérito sobre suspeita de interferência indevida pelo presidente Jair Bolsonaro e apontou que não houve prática de crimes.

Em sua manifestação, Nunes também apontou que as substituições feitas por ele estão dentro da média de trocas feitas pelos últimos diretores-gerais. Disse ainda que o delegado escolhido para comandar a Dicor, Caio Rodrigo Pellim, “atendeu aos requisitos, porquanto conta com mais de 18 anos de experiência no exercício do cargo de Delegado de Polícia Federal, tendo tomado posse em 29/12/2003, além de ser integrante há mais de uma década da classe especial e ter assumido cargos de chefia”. As informações são do jornal O Globo.

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