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Armando Burd Chegando ao fim da linha

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Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Terminará amanhã a aliança do PMDB com o PT, cujo marco inicial foi a recepção calorosa da candidata Dilma Rousseff na convenção nacional a 12 de junho de 2010. A decisão foi tomada por unanimidade.
A renovação do apoio, a 10 de junho de 2014, já mostrou contrariedades. Foram 398 votos a favor (59,13 por cento) e 275 contra (40,78 por cento). Os que defendiam candidatura própria ou outra coligação justificaram: o PMDB chegou ao governo com Michel Temer mas não exercia o poder. Nada mudou desde a reeleição da chapa.

 

MUDANÇA
Além da crise política, o PMDB se assusta com a perplexidade dos analistas da Economia: nos últimos cinco anos, o Brasil passou de admirado pelos  mercados para a  condição de patinho feio entre as nações emergentes por causa da recessão.

 

O QUE ESCREVEU
Com ou sem cargo formal, o ex-presidente Lula forçará a nomeação de Henrique Meirelles para o Ministério da Fazenda. Tarefa ingrata. Em um gabinete do Palácio do Planalto está guardado recorte de artigo do ex-presidente do Banco Central, publicado pela Folha de São Paulo em março do ano passado. Após dar muito conselhos, concluiu: “É necessário um governo com direção clara, comando firme, liderança política e capacidade de comunicar que existe luz no fundo do túnel.”

 

EXEMPLO
Deputados estaduais costumam escolher temas sobre os quais tratam com insistência na tribuna. Para Zilá Breitenbach, o preferido é a reestruturação da máquina pública. Acentua que “não se trata do estabelecimento de um Estado mínimo ou máximo, mas necessário e sustentável financeira e administrativamente.” Cita como exemplo a Nova Zelândia que na década de 1980, ainda com governo de esquerda, adotou medidas contrárias ao seu ideário Reduziu a máquina pública, propôs pacote de austeridade fiscal, incluiu a abolição de tarifas e programas protecionistas. Foram essas medidas, vistas em um primeiro momento com antipatia, que garantiram ao país melhorar seus índices como emprego, Produto Interno Bruto e classificação de risco para investimentos. Em tese, todos os governos admitem a necessidade do equilíbrio fiscal, desde que os interesses eleitorais sejam preservados. Hipótese impossível. O mesmo vale para a busca do equilíbrio na Previdência. O que atrapalha Suas Excelências é a eleição seguinte.
O CONDUTOR
Começam os preparativos da programação para comemorar o centenário de nascimento de Ulysses Guimarães, que ocorrerá a 6 de outubro. O PMDB vai mostrar que tem um exemplo a seguir.

 

FOTO DO MOMENTO
A queda do Produto Interno Bruto significa menos empregos, mesmos salários e menos serviços públicos. O povo sabe disto. Falta aos governos tomarem conhecimento.

 

RÁPIDAS
* Corrida ao pote: com a saída do PMDB, ficarão à disposição sete ministérios e 950 cargos de confiança.

*Nem a visita do presidente Obama fez a família Castro dar qualquer sinal de que o tacão da ditadura de 57 anos vai diminuir.

* Acusados na Operação Lava Jato sonham em ressuscitar o conceito de Política difundido na época da Revolução Francesa: é a arte de encarar a guilhotina sem perder a cabeça.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/chegando-ao-fim-da-linha/ Chegando ao fim da linha 2016-03-27
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