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Ciência China confirma lançamento de astronautas nesta quinta

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Nie Haisheng, Liu Boming and Tang Hongbo são os astronautas que participam da missão. (Foto: CMSA/Divulgação)

A China confirmou o lançamento de três astronautas, nesta quinta-feira (17), às 9h22 locais (22h22 horário de Brasília), para sua nova estação espacial, em construção, para uma primeira missão de três meses.

Os três astronautas, todos homens, decolarão da base de Jiuquan, no deserto de Gobi (Noroeste), anunciou a agência espacial encarregada dos voos tripulados (CMSA) em entrevista coletiva.

O trio embarca a bordo da espaçonave Shenzhu-12, impulsionada por um foguete Longa Marcha 2F, que irá atracar em Tianhe (“Harmonia Celestial”). Por enquanto, este é o único módulo da estação posta em órbita terrestre baixa em 29 de abril (350-390 km de distância).

A bordo, os astronautas se dedicarão a trabalhos de manutenção, instalação, saídas para o espaço, preparação de futuras missões e de próximas estadas de outros tripulantes.

A missão Shenzhu-12 é o terceiro dos 11 lançamentos que serão necessários para a construção da estação entre 2021 e 2022. Ao todo, estão previstas quatro missões tripuladas.

Além de Tianhe, que já está em órbita, os dois módulos restantes – que serão laboratórios de biotecnologia, medicina, ou astronomia – serão enviados ao espaço no ano que vem.

Depois de concluída, a estação terá uma massa de cerca de 90 toneladas, com expectativa de vida útil de pelo menos 10 anos, de acordo com a agência espacial chinesa. Será muito menor do que a ISS e similar à estação soviética Mir, lançada em 1986 e desativada em 2001.

A China investiu bilhões de dólares ao longo de décadas para alcançar potências espaciais como Estados Unidos e Rússia. Até agora, enviou humanos ao espaço, sondas à Lua e, no mês passado, colocou um robô em Marte.

O interesse chinês em ter sua própria base humana na órbita da Terra foi impulsionado pela proibição norte-americana de seus astronautas estarem na ISS.

Parceria com a Rússia

Há 63 anos, a União Soviética colocou seu primeiro satélite no espaço. Quase quatro anos depois, colocou o primeiro homem em órbita, Yuri Gagarin. Acabou ficando atrás da Nasa na corrida espacial que se seguiu, mas mesmo após a queda da União Soviética, a Rússia permaneceu uma potência espacial confiável, juntando-se aos EUA para construir e operar a Estação Espacial Internacional nas últimas duas décadas.

Agora, o futuro do programa russo está nas mãos da nova potência espacial mundial, a China. Após anos de promessas e uma limitada cooperação, a Rússia e a China começaram a traçar planos ambiciosos para missões que competirão diretamente com as dos EUA e seus parceiros e inaugurando uma nova era de competição espacial que poderá ser tão intensa quanto a primeiro.

Eles se uniram para uma missão robótica a um asteroide em 2024. E estão coordenando uma série de missões lunares com o objetivo de construir uma base de pesquisa permanente na lua até 2030. A primeira dessas missões, uma espaçonave russa chamada Luna, nome revivido da era soviética, está programada para ser lançada em outubro com o objetivo de localizar gelo que poderia fornecer água para futuras visitas humanas.

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