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Por Redação O Sul | 29 de outubro de 2016
Cientistas do MIT (Instituto Tecnológico de Massachusetts) e da Universidade Brown, nos Estados Unidos, descobriram a origem de Oriental, a maior cratera da Lua formada há 3,8 mil anos e com um diâmetro de 930 quilômetros, segundo publicou a revista Science.
A descoberta, fruto de estudos divulgados em dois artigos, foi possível graças aos dados recolhidos, em 2012, pelos satélites da missão Grail (Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade) da Nasa (agência espacial americana).
De acordo com o estudo do geólogo Brandon Johnson, da Universidade Brown, o asteroide que criou a cratera Oriental impactou a 15 quilômetros por hora contra a Lua e tinha 64 quilômetros de diâmetro.
Esse impacto criou uma cratera de dimensões (entre 320 e 460 quilômetros de diâmetro), que não correspondem com as atuais, uma vez que entrou em colapso pelas fraturas da rocha e suas temperaturas, formação de três anéis concêntricos visíveis atualmente.
“Grandes impactos como o que formou Oriental foram os maiores fatores de mudanças nas crostas planetárias do Sistema Solar. Graças aos dados surpreendentes fornecidos pelo Grail, compreendemos melhor como se formaram essas bacias, e podemos usar esses conhecimentos em outros planetas e luas”, disse Johnson.